quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Encontro das Familias

Caros Amigos Leitos deste Blog, prestem atenção a este chamado:


Em 2005 a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu a Semana Nacional de Defesa da Vida, de 1 a 7 de outubro e 8 o Dia do Nascituro – que é aquele ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida. 
Nesse período, as comunidades (Dioceses, Paróquias, Capelas) são convidadas a desenvolver várias atividades em favor da vida. Segundo Dom Orlando Brandes, “a Declaração sobre Exigências Éticas em Defesa da Vida, fruto da Assembléia Geral (2005), conclama toda Igreja a refletir, em profundidade, através de celebrações, cursos, encontros e seminários sobre temas de bioética, e a se manifestar, sempre que necessário, sobre o valor da vida em todas as suas dimensões”.
O padre Luiz Antonio Bento, assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, considera a Semana Nacional da Viva “uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. 
Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.”
Ao comentar o tema deste ano “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente”, padre Bento cita a carta encíclica do Papa João Paulo II, Centesimus Annus, nos números 38 e 39, quando fala da necessidade de uma ecologia humana. “Nós demoramos 200 anos para entender que não é possível utilizar todo o poder técnico de que dispomos para depredar a natureza, porque a natureza tem a sua própria finalidade, que deve ser respeitada. 
Respeitar as águas dos rios, as florestas, as espécies animais, o ar, é fundamental. Do mesmo modo, nós devemos entender que é necessário respeitar limites quando se trata da existência humana. A ecologia humana significa uma atenção para preservar a dignidade. Para preservar especificamente o humano do homem. Para que o homem não vire um animal, onde se devora um ao outro.”
Bento XVI na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2007, recordou que “a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra... são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento. Com efeito, um desenvolvimento que se limitasse ao aspecto técnico-econômico, esquecendo a dimensão moral-religiosa, não seria um desenvolvimento humano integral e terminaria, ao ser unilateral, por incentivar as capacidades destruidoras do homem" (n. 9).
Ao enfrentar os desafios apresentados pela tutela do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, somos chamados a promover e a "salvaguardar as condições morais para uma autêntica “ecologia humana” (Centesimus annus, 38). Isto, por sua vez, exige um relacionamento responsável não somente com a criação, mas inclusive com o nosso próximo, de perto e de longe, no espaço e no tempo, mas também com o Criador.
Portanto, a fé e a criatividade nos façam intrépidos defensores e promotores da vida, especialmente humana desde a sua concepção até o declínio natural.

Pela vida, sempre!


Marcelo Esteves
Pastoral Familiar

Reunião Pastoral - dia 27 de setembro de 2010

Caros Amigos leitores deste blog

No ultimo dia 27 passado, tivemos o encerramento do mes de setembro, com muita alegria fechamos mais este mês em nossa caminhada pastoral, alem dos assuntos gerais, rezamos o terço totalmente dedicado as familias e comemoramos com muita alegria os aniversariantes do mês.
Certos que pro mês de outubro muitas atividades virão e com as graças de Deus e a intercessão de Nossa Senhora, nossos objetivos serão alcançados.
obrigado a todos que colaboraram conosco nesta caminhada, e que Jesus Cristo possa sempre nos abençoar





Estavamos com saudades desta foto

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O sofrimento reparador - Façamos de nossas dores um trampolim


As mensagens de Nosso Senhor Jesus Cristo são tão ricas que dão margem a várias reflexões, com as quais podemos mudar e melhorar a nossa vida. Muitas vezes, nós nos lastimamos pelos nossos sofrimentos, quando deveríamos enfrentá-los, com coragem e paciência, na esperança de dias melhores. O pobre da parábola contada no Evangelho de São Lucas 16, 91-31 sofria, mas se contentava com as migalhas que caíam da mesa do rico. No entanto, ao morrer, “foi levado pelos anjos ao seio de Abraão”.
O seu mérito não foi ser pobre, mas enfrentar sua vida de sofrimentos com galhardia e paciência, sem revolta.
Ninguém gosta de sofrimento, mas ele acontece para todos. Jesus Cristo suou sangue ao pensar no sofrimento que O esperava, mas o enfrentou com coragem, paciência e amor. A Ressurreição do Senhor é uma prova de que o sofrimento, aqui na terra, é efêmero e o que importa é a abertura de nosso coração para Deus e Seus desígnios e para o nosso irmão, a fim de que possamos dar-lhe a mão e, juntos, vencer as dores, os sofrimentos e os obstáculos que surgem em nossa vida e na vida do outro.
dor lava a nossa alma do pecado, assim como a pedra preciosa cintila cada vez mais bela quando é burilada e fica livre das impurezas. Conhecemos vários exemplos, na vida dos santos de Deus e até no nosso cotidiano, de que o sofrimento nos enobrece, nos torna mais fortes, firmes e seguros “como o cedro do Líbano”.
O Cristo afirma que fazer de nossas dificuldades um muro de lamentações não melhora a situação nem nos mostra caminhos melhores. Devemos enfrentar nossas dores como se elas fossem um trampolim para um amor maior; abraçar a nossa cruz com carinho e energia pode nos levar a dias de felicidade e à esperança de nossa ressurreição com Cristo Jesus.

Padre Wagner Augusto Portugal
Diocese da Campanha, vigário judicial

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Primavera - Que seiva tem alimentado o seu florescer?

As flores aparecem! Nós já prevíamos que aquela árvore, tão apagada e sem cor, fosse se revelar. Amar é isso: olhar a árvore (a pessoa) sem flores, sem frutos, aparentemente sem vida e admirá-la. Quem ama admira a árvore, o próximo e não apenas a beleza do colorido, pois já entendeu que a árvore e a pessoa com quem ele convive não estarão o tempo todo na "primavera".
Quem ama enxerga o que é invisível aos olhos. Quem ama sabe esperar o momento da "florada" sem julgar nem criticar, vendo com os olhos do amor a pessoa que lhe é próxima.
Amar é adubar, admirar e gerar vida a cada dia, enquanto espera. É acreditar e saber que um dia haverá broto, no outro as folhas, nos próximos as flores, e mais na frente, os frutos. É olhar todo o processo de transformação, constante, visível, desestabilizador e que irá mudar tudo ao seu redor. Amar é olhar cada momento de nossa vida com a especialidade própria do momento. Que momento especial você vive hoje? Está sem folhas, flores, frutos ou sua vida está colorida?
O que hoje precisa ser valorizado na sua vida? Uma árvore sem flores tem raiz, tronco, seiva, galhos... Você admira o que já se desenvolveu na sua vida? Ou você especializou o seu olhar para o que não possui?
Muitas vezes, nos distraímos com a aparência e nos esquecemos da raiz. É a raiz que dá os nutrientes para todo o corpo. Qual é a seiva que alimenta você? Você tem buscado nutrir-se com bons livros e com amigos que o constroem? Tem cuidado de sua saúde? É disciplinado nas coisas simples da vida e tem feito uma avaliação de sua vida? Como está sua reflexão sobre o sentido de sua existência?
O sentido da sua vida hoje consiste em buscar ser o melhor, o mais rico? Você vive em busca de prazer, evitando todo sofrimento? Será que a vida se resume nisso? Um dia a árvore será cortada ou morrerá, o que fica é oxigênio que ela purificou, os olhos que ela alegrou, a sombra que abrigou pássaros, amigos, familiares, outras plantas... Se você, hoje, morresse, o que haveria de deixar? Você se percebe como um "purificador de oxigênio" onde vive? A árvore é o pulmão do mundo. E você? Também tem purificado o mundo? Você, hoje, constrói a civilização do amor na sua casa, escola, universidade, trabalho, vizinhança?
Nós precisamos, no encontro com os outros, buscar nutrientes para nossa manutenção, crescimento, florada. O nosso encontro, para dar flores e frutos, precisa ser um contato verdadeiro, profundo, realista e amoroso. Se um encontro da raiz com a terra, de uma pessoa com a outra, pode produzir tudo isso, um encontro com Jesus, a cada dia, pode mudar tudo. Porque Ele olha para você com o olhar do Amor. Ele é Amor! Um olhar que contempla em você o que [você] ainda não viu. Ele sabe que você faz parte da civilização do amor.
E, depois da primavera, virá o verão, o outono, o inverno, a primavera novamente, outro verão, outro outono... Até vocês completarem bodas de prata ou de ouro. Mas, tendo sempre um encontro a cada dia. Um encontro que gera um homem novo para um mundo novo. Você irá encontrar-se todos os dias com o outro e será um encontro de amor, pois o Senhor está no meio de nós.
Claudia May Philippi
Com. Aliança Canção Nova
 
Email enviado por Jeane Oliveira 

Formação

bom dia amigos leitores do nosso blog, toda formação é necessária e útil, nesta Jesus nos ensina a respeito do nosso dinheiro, boa leitura!

Jesus não somente usou o dinheiro, mas nos ensinou a usá-lo
Nós que nos declaramos cristãos, o fazemos porque decidimos seguir a proposta de Cristo. Mais do que isso: entre tantos caminhos que nos são oferecidos, escolhemos trilhar por aquele que é "O caminho" (cf. Jo 14,6), ou seja, o próprio Jesus. E esse é um caminho de verdade e de vida, pois nos são dados ensinamentos verdadeiros e que nos proporcionam vida em abundância.

De fato, os ensinamentos de Jesus nos mostram como alcançar a verdadeira vida. E o mais interessante: estes ensinamentos perpassam por todas as áreas de nossa existência, afinal, como nos diz a Igreja: Jesus viveu em tudo a nossa condição humana, exceto o pecado. Por isso, Ele pode nos orientar em todas as questões do nosso modo de viver; e pasmem: inclusive em relação às questões financeiras.

Isso mesmo! Para os mais escrupulosos isso causa espanto e até escândalo, pois é comum encontrar, em certos círculos religiosos, grupos de pessoas que apresentam os textos bíblicos relacionados ao dinheiro de forma equivocada e, frequentemente, de maneira altamente negativa. Quantas vezes ouvimos que o dinheiro é coisa do demônio, que Cristo era contra o dinheiro, que Ele não usava dinheiro (e nesta última expressão esquecem que no grupo de Jesus havia, sim, um tesoureiro).


Pois saiba que o Senhor não somente usou o dinheiro, como também nos ensinou sobre vários temas referentes à nossa vida econômica. Se tomarmos por base o Evangelho segundo São Mateus veremos Jesus ensinando, seja por palavras, seja por ações, a respeito de assuntos ligados a esse tema, como: dinheiro, riquezas, dívidas, impostos, trabalho, pobres, comprar, vendar, bens, esmolas…

Dessa forma, estudar esse contexto dos Evangelhos se torna ainda mais importante e atual, pois é comum a todos nós que acreditamos nos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo buscarmos, nos textos bíblicos, as respostas para as angústias enfrentadas nos dias de hoje, inclusive, para as relacionadas ao dinheiro.

No mundo da economia muito se fala em equilíbrio financeiro. A meta a ser alcançada, segundo os especialistas, é o equilíbrio financeiro pessoal e familiar. E em Jesus encontramos a proposta de uma vida, toda ela, equilibrada. Ele nos ensina que o problema não é o dinheiro ou a falta dele, mas para onde direcionamos nosso coração e, consequentemente, toda a nossa vida.

Que aproveitemos este mês de setembro – no qual a Igreja nos incentiva, de modo especial, a um contato mais profundo com as Sagradas Escrituras – para buscarmos nas palavras e exemplos de Jesus Cristo o equilíbrio necessário para, seguindo o caminho d'Ele, experimentarmos a vida verdadeira.


Denis Duarte
contato@denisduarte.com
Denis Duarte Especialista em Bíblia e Cientista da Religião.www.denisduarte.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Veja que interessante!

“Ciência sem Espiritualidade é loucura,
Espiritualidade sem Ciência é fanatismo”.
Thomas Edson

 

Uma foto incrível tornou-se uma mensagem de fé na Espanha. Ela foi tirada no batismo de Valentino Mora, filho de Erica, uma mãe solteira de 21 anos, que pediu à fotógrafa que tirasse de graça a foto de seu filho.
A foto do batismo de Valentino Mora está varrendo a internet, porque na hora em que o padre derrama a água benta sobre sua cabeça, a água escorre no formato de um terço (veja a foto acima).

Esta história começou na Paróquia de Nossa Senhora de Assunção em Cordova, Espanha, onde o batismo do bebê de 1 mês aconteceu. Na hora em que Valentino foi à pia batismal para o sacramento do batismo, Erica pediu à fotógrafa Maria Silvana Salles, contratada por outros pais que estavam batizando seus bebês, que tirasse a foto de seu filho como um favor, já que a jovem mãe não tinha como pagar por ela. A fotógrafa, tocada pelo pedido de Erica, concordou em tirar a foto de Valentino.

Maria Silvana trabalha com câmera tradicional e teve que enviar o filme para ser revelado numa loja em Cordova. Quando ela recebeu as fotos, notou com surpresa que a água derramada da cabeça de Valentino era um terço perfeito.  

A foto do batismo de Valentino fez nascer a fé no povo de Cordova, que vai até a humilde casa de Erica e Valentino para tocá-lo.  

A verdade é que este sinal de fé mobilizou esta cidade em Cordova, cujos vizinhos vão à loja de Maria Silvana comprar a foto como se fosse um santinho.

Isto não é apenas uma simples foto, pense nisso!!!!!

Marcelo Esteves
Pastoral Familiar

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Visita Familar

Boa noite amigos do blog

Hoje cumprimos mais uma etapa da nossa agenda pastoral, fomos brindados com a visita na casa da D.Irene, foi maravilhoso sentir a presença de Deus naquela familia, a fé demonstrada, mais uma vez nos renovou, e contamos com a presença de nosso querido irmão valdek, que pela primeira vez depois do seu acidente nos acompanhou nesta visita.

segunda que vem, mais uma vez estaremos juntos, na Capela da Praia, para fecharmos o mês, rezaremos o terço pelas familias e comemoraremos os aniversariantes do mês, sintam-se convidados, para juntos fazermos este terço.











que Deus nos abençoe e que Nossa Senhora nos cubra com seu manto

um grande abraço
marcelo esteves
Pastoral Familiar

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Formação

Criatividade e competência

Faz-se necessário insistir na competência dos cristãos
As primeiras páginas da Bíblia mostram o plano de Deus. Fomos criados para viver como filhos de Deus, irmãos uns dos outros e senhores da natureza. Nossa felicidade está na comunhão com o Pai de todos, com Seu Filho amado, que se fez Homem para nos salvar, no vínculo de amor, que é o Espírito Santo.

O clima do Paraíso se reflete na terra quando amamos o próximo. A Igreja, querida e fundada por Jesus Cristo, esposa imaculada do Cordeiro, enriquecida com os dons do seu Fundador e guardando fielmente os seus preceitos de caridade, de humildade e de abnegação, recebe a missão de anunciar e instaurar o Reino de Cristo e de Deus em todos os povos e constitui o germe e o princípio deste mesmo Reino na terra. Enquanto vai crescendo, suspira pela consumação do Reino e espera e deseja juntar-se ao seu Rei na glória. Este povo messiânico, ainda que não abranja, de fato, todos os homens, e não poucas vezes apareça como um pequeno rebanho, é, contudo, para todo o gênero humano o mais firme germe de unidade, de esperança e de salvação. Estabelecido por Cristo como comunhão de vida, de caridade e de verdade, é também por Ele assumido como instrumento de redenção universal e enviado a toda a parte como luz do mundo e sal da terra (cf. LG 5 e 9). É sua missão construir a fraternidade, contribuindo para a superação das distâncias sociais, superando preconceitos, estabelecendo canais de diálogo e relacionamento sincero entre os povos.

Também o livro do Gênesis, na belíssima linguagem poética e religiosa, expressa o trato amigável e equilibrado com a natureza. Dominar a terra nunca significou para o homem bíblico um relacionamento de exploração descontrolada, mas o acolhimento aos dons de Deus, utilizando-os para o bem de todos.

Os Atos dos Apóstolos mostram o clima de partilha e de comunhão, não vistos como ideal inalcançável. Para alcançar a meta os cristãos desejam suscitar o uso adequado dos bens, que os primórdios do Cristianismo chamaram “comunhão de bens”. No correr dos séculos, os religiosos, religiosas e muitas outras pessoas consagradas a Deus experimentaram-na, suscitando circulação de bens, opondo-se conscientemente à sua concentração egoísta. Também as Comunidades Paroquiais e outras formas de vida comunitária eclesial estão aí presentes em todos os recantos, testemunhando os frutos materiais e espirituais das opções suscitadas pela caridade.
Pretender dominar a Deus, ou escravizar e ignorar o próximo ou deixar-se dominar pelo poder da posse descontrolada dos bens da terra são expressões de pecado, a ser vencido, a cada dia, primeiro pela graça de Deus que opera na vida das pessoas, mas também pela disposição dos cristãos de serem criaturas novas e construtores de um mundo novo. Os extremos de miséria ou de riqueza são fontes não tanto de revolta ou orgulho, mas propostas à nossa criatividade, começando pela atenção às pessoas mais próximas, para chegar às capacidades a serem desenvolvidas por cristãos que atuam em âmbitos mais amplos de decisão na sociedade, chamados a elaborar as leis, administrar a sociedade e construir estruturas novas, mais coerentes com o plano de Deus.

Faz-se necessário insistir na competência dos cristãos nos diversos campos de atividade. Homens e mulheres bem preparados, prontos para atuar como competentes administradores dos bens confiados por Deus à humanidade. Jovens cristãos dedicados seriamente ao estudo, para serem, sim, os melhores em seus campos escolhidos de acordo com a vocação descoberta. Paróquias e comunidades que testemunhem sua capacidade para assumir os serviços da caridade, a prática da justiça e as construções das igrejas, como se vê em tantos lugares.

No Evangelho de São Lucas (16, 1-13), surpreende-nos o elogio de Jesus a um administrador “esperto” na defesa de seus próprios interesses. De fato, “os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz” (Lc 16, 8). Na realidade, o Senhor quer estimular a plena dedicação de cada pessoa de fé, quem sabe aprendendo da prontidão e a inteligência de gente que busca o mal. A lição continua atual!



Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Formação

bom dia, amigos leitores deste blog, a formação é muito importante, para um profundo aprimoramento da nossa fé, o tema de hoje é:

Exaltação da Santa Cruz 

Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno

Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto a fim de que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo, com razão, tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.

Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz, a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.

É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande, sim, porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto – pelos milagres e sofrimentos de Cristo – tanto mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.

É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-O a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.

Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.


(Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo).

tenham um bom dia e uma semana abençoada

Marcelo Esteves
Pastoral Familiar

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Agradecimento

Bom dia, Irmãos do Blog

Ontem cumprimos mais uma etapa em nossa caminhada Pastoral, com a Missa dedicada as Familias, que ocorre sempre no segundo domingo do mes na Matriz as 9:30 Hs, gostariamos de agradecer a todos que compareceram e nos ajudaram a celebrar mais este momento em Familia, ao Pe. Carlos Alberto, pela grande Celebração e a toda equipe liturgica e aos Agentes Pastorais que a cada dia se fortalecem mais e mais na nossa missao que é resgatar e evangelizar Familias.

Hoje temos mais uma etapa, com a participação da Missa na Comunidade Reparadores da Sagrada Face, vamos mais uma vez juntos, participar desta celebração.

um grande abraço a todos

e que Deus possa sempre nos abençoar

Marcelo Esteves
Coordenador da Pastoral Familiar

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Você precisa ser dócil…

Olá irmãos do blog,
Todos nós temos problemas em nosso dia a dia. Por vezes, nos sentimos desmotivados ou mesmo sem ação em determinadas situações. Mas hoje, gostaria que você tirasse os seus olhos dos problemas e olhasse para Jesus. Seja dócil com o Senhor. Rezemos juntos…


“Senhor, concede-me paciência e doçura para saber administrar
minha família, meu emprego, meu setor, meu trabalho, minha vida.
Dá-me responsabilidade para educar meus filhos e obter o pão nosso
de cada dia. Concede-me a prudência e a santidade para que eu
seja um testemunho de homem de Deus em meus deveres.
Concede-me a sadia solicitude e a providência para viver segundo
as necessidades da minha família e de acordo com as regras
da justiça e da caridade. Perdoa-me por me deixar levar pelas
coisas do mundo. Concede-me a alegria de, através dos
meus exemplos, edificar meus filhos. Amém.”
Deus lhe abençoe.
Seu irmão,
Eto
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O valor do Matrimonio - Professor Felipe Aquino

Meus irmãos, é muito importante meditarmos e rezamos pelas famílias. Na pregação de hoje, quero conversar sobre o sentido da família e do matrimônio.
Quando Deus uniu Adão e Eva - o primeiro casal - Ele disse: “Crescei e multiplicai-vos” (cf. Gn 1,28). Isto é o que Deus quer da família. Primeiro crescer, um ajudar o outro a ser melhor, mais paciente, bondoso, ter mais fé… e, depois, Deus disse multiplicai-vos.
Ao criar o homem, Deus foi buscar dentro Dele, sua imagem e semelhança... Deus não olhou para a pedra, para os pássaros, para os animais para nos fazer... Ele olhou para Si mesmo. Nós sabemos a nossa dignidade, fomos criados a imagem e semelhança Dele, com uma alma.
E como é que o ser humano vai existir no mundo? Através da família.
Se formos analisar os casos de abortos, veremos que por trás de cada um, faltava uma família. A mãe solteira, o rapaz que gerou a criança e desapareceu... Eu nunca vi um animal abandonar sua cria, mas já vi muitos homens abandonar seu filho... Quem gera um filho e não o assume não merece ser chamado de homem, é um covarde... Essa criança vai crescer sem uma família, um lar, uma estrutura.
Onde existe uma família, a criança não é abortada. Porque ali se protege a vida, se ama a vida... Desde o ventre materno até o leito da morte, a vida está ameaçada.
Cada um de nós precisa arregaçar as mangas e trabalhar pela família. “Não pode existir uma paróquia onde não exista o Movimento de Casais”. Quem disse esta frase foi o Papa João Paulo II. Porquequando você trabalha a família você trabalha com todo mundo. Salva todo mundo. A família é a Igreja doméstica.
Muitas coisas têm tentado destruir as famílias, o adultério, as famílias “alternativas”...
Eu gosto de dar esse exemplo: um engenheiro ao projetar um ventilador, vai especificar no manual de instruções todos os detalhes, a voltagem, como ele deve ser instalado. Não adianta chegar outra pessoa e tentar ligar o ventilador que é 110V em 220V para que ele fique mais potente, porque ele vai queimar. Ele não foi feito para isso.
Mas é isso que estamos fazendo com o ser humano. Deus criou o homem e lhe disse: “vou lhe dar uma ajuda adequada”, e fez a mulher. 


"Se a família não dar o amor, os jovens irão se perder..."
Foto: Robson Siqueira/CN
Em Eclo 26, 1-3 diz: “Feliz o homem que tem uma boa mulher, pois, se duplicará o número de seus anos. A mulher forte faz a alegria de seu marido, e derramará paz nos anos de sua vida. É um bom quinhão uma mulher bondosa; no quinhão daqueles que temem a Deus, ela será dada a um homem pelas suas boas ações”.
Uma mulher boa, que ama seu marido. Ninguém pode ajudar tanto um homem quanto a mulher que o ama, e vice-versa... Santo Agostinho explicava que, ao criar a mulher, “Deus não tirou um pedaço do calcanhar do homem, porque a mulher não é para ser pisada, e nem tirou do cérebro, porque ela não foi feita para mandar no homem. Mas tirou do lado, da costela, para ser companheira”.
Se não vivermos de acordo com o projeto de Deus, a humanidade vai sofrer muito. Se a família não dar o amor, os jovens irão se perder... porque não tiveram o colo de um pai, de uma mãe. Não podemos deixar nenhuma criança abandonada.
O Papa João Paulo II disse na Carta às Famílias que as pessoas que não fizerem uma experiência do amor nunca serão felizes, porque fomos feitos para o amor.
É no calor familiar que você trata dos seus problemas. Não tem tratamento melhor para a depressão do que a própria família, ajudar essa pessoa, saber amá-la, acolhê-la... e quando não tem família, essa pessoa vai chorar na rua, no psiquiatra...
O casamento é tão importante que Deus o transformou em sacramento do matrimônio. Ele quis que a união natural do homem e da mulher fosse transformada em uma graça especial.
Quando Jesus entrou no mundo, Ele entrou pela família, pela instituição que o Pai já havia criado. Quando José quis abandonar Nossa Senhora, o anjo lhe apareceu dizendo para ele não ter medo. Deus quis que José fosse o pai de Jesus.
E Jesus viveu 30 anos na família de Nazaré, obediente a seus pais, trabalhando como carpinteiro... e só saiu daquela família para viver a paixão e morte para nos salvar.
Uma família não começa de repente... tudo começa num bom namoro. O namoro é a época da escolha, de conhecer os valores, ver as afinidades. Não é todo mundo que combina com todo mundo... Muitas vezes as paixões nos cegam e escondem a realidade do outro. Aí depois de casados, parece que você está com uma pessoa desconhecida... você se assusta e quer se separar... porque você não conheceu aquela pessoa.
Viva seu namoro com seriedade porque é o primeiro alicerce que você está colocando em sua casa, que vai sustentar toda a casa... 

"Se o casal não buscar a Deus, não vai ter forças para ser fiel e amar por toda a vida"
Foto: Robson Siqueira/CN
Jesus disse: “amai-vos uns aos outros”. Mas não parou aí, Ele disse ainda: “como eu vos amei”. E como Ele nos amou? Através da cruz.
Amar não é só quando estamos apaixonados, o romance, o carinho... Isso não é amor, são manifestações do amor... Amar é muito mais, é a disposição de morrer pelo outro se for preciso.
São Paulo disse em suas cartas: “Maridos amai vossas esposas como Cristo amou sua Igreja e se entregou por ela”. É esse amor que falta entre os casais, o amor de Deus.
Os jovens estão levando para o casamento uma caricatura do amor... mas um casamento não se sustenta com isso. O amor de Deus é diferente do amor dos homens. É o amor que se doa pela felicidade do outro... não tem jeito, se eu quiser dizer sim para você eu tenho que dizer não para mim... O amor é assim, dizer não para mim mesmo para dizer sim ao outro...
A pior coisa que existe num casamento é o um casal egoísta. É como duas bolas de bilhar que só se encontram para se separar... O casal precisa ser uma só carne, se entender, caminhar juntos... ser uma unidade profunda... não vai haver rivalidade entre vocês... serão um projeto só.
No casamento só existe a primeira pessoa do plural: “nós”. Não pode existir o “eu”, o “meu”, mas sim, o “nosso carro”, a “nossa casa”, as “nossas alegrias”, “nossos problemas”, “nossos sonhos”, “nossos projetos”...
Se você misturar um pouco de arroz e feijão cruz em um prato, é muito fácil de separá-los. Porque embora eles estejam juntos, não estão unidos. Mas se você misturar em um copo, café com leite, não há nada que os separe depois, porque estão unidos. Formaram um outro produto. É assim que Deus quer seu casamento.
A unidade se faz com o Amor de Deus... o amor é mais forte que a morte, esse foi exemplo de Jesus – o amor de Jesus por nós foi mais forte do que a dor que Ele sentiu na cruz.
Se o casal não buscar a Deus, não vai ter força para ser fiel e amar por toda a vida.
A beleza do casamento é construir o outro. Amar não é querer alguém pronto, mas é construir alguém que você ama, que você escolheu. Só o amor constrói, não tem outro instrumento. Deus vai nos agradecer muito. Quando você chegar lá no céu, Ele vai dizer: “eu te dei um homem complicado, mas parabéns, sua fé, paciência, amor, seus 'joelhos dobrados' mudaram esse homem”.
Crescer é você ver o tempo passar, os filhos crescerem, e ver que você continua do lado daquela pessoa... Não é fácil você amar a mesma pessoa todos os dias, mas você jurou fidelidade a ela... É muito fácil você jogar fora as alianças nas dificuldades, mas o que você vai dizer a Deus quando estiver diante Dele?
Fidelidade é a coluna vertebral do casamento, da família... Não posso desejar outra mulher, outro homem, que não é o meu... Não posso ficar de brincadeirinha com outra pessoa na internet... traindo meu cônjuge, minha família... meus filhos...
O convite mais comum hoje no mundo é para você trair seu cônjuge... Mas você precisa olhar para Jesus e por amor a Ele e a pessoa com quem você se casou, deve continuar fiel.
O casal deve ficar atento para viver bem sua sexualidade. O casal tem direito ao prazer sexual, e precisa buscar se satisfazer sexualmente, sem os absurdos que existem aí do sexo anal e oral, mas eles têm esse direito. O homem precisa ajudar a mulher a ter a satisfação também, para que os dois sintam esse prazer sexual, que foi um presente de Deus dado ao casal.
Peçamos a Deus a graça para construir essa família de acordo com o projeto de Deus

Sua casa precisa ser um lugar de oração

Se as coisas estão indo de mal a pior é porque nossa vida e nossa casa não têm sido um lugar de oração. Pelo contrário, têm sido um local onde todo mundo xinga, briga, se ofende; onde há muita pornografia, adultério. E onde, infelizmente, não se reza.
Chegamos ao ponto de ver pais que têm vergonha de abençoar seus filhos. E filhos que não sabem pedir a bênção aos genitores. As pessoas têm vergonha até de fazer o sinal-da-cruz.
Adoram assistir aos programas de televisão e passam horas diante dela e toda espécie de sujeira entra pelos olhos, ouvidos e coração. Com tudo isso, é claro, não se consegue tempo para rezar um terço, para unir a família em oração, ler a Bíblia. Tem-se vergonha de Deus! Por isso as coisas vão de mal a pior.
Tudo vai depender de você. Se os outros não querem rezar, disponha-se e reze você! E saiba: além da existência dos anjos de Deus, infelizmente, a Palavra nos diz que existe uma multidão de espíritos malignos, de anjos decaídos – desobedientes e rebeldes – que estão também ao nosso redor. Por isso temos de nos manter vigilantes e orantes.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Partidos e candidatos: Qual é a sua posição?

A campanha eleitoral vai ganhando corpo e os eleitores são confrontados com os muitos pretendentes ao seu voto. Por enquanto, os “presidenciáveis” são colocados em maior evidência e quase não nos damos conta de que também estão em jogo os cargos de governador, senador, deputado federal e estadual.
Nas questões gerais, todos os gatos parecem pardos. Os candidatos mostram seus planos para a economia, a saúde, a educação, a segurança, o transporte, o meio ambiente... De todos é esperado que tenham ficha limpa, sejam honestos e transparentes no exercício do poder, promovam o bem comum e não apenas o de alguns setores da sociedade. Cabe ao eleitor ouvir, discernir e escolher os cidadãos probos, capazes de governar e legislar com sabedoria e prudência.
Mas deveriam merecer atenção especial os projetos de partido e o rumo que se pretende imprimir ao país. Votamos em candidatos, mas quem dita as regras é o partido. Qual é a ideologia do partido e sua proposta para o exercício do poder? As diferenças entre os partidos e os candidatos aparecem especialmente nas políticas públicas que desejam desenvolver.
Os eleitores querem saber, e têm esse direito, sobre quais serão as políticas sociais para a superação das gritantes desigualdades e o alcance da equidade e da justiça social, como convém a um país que se pretende grande na economia e importante no cenário internacional. Como se posicionam candidatos e partidos sobre os direitos humanos fundamentais? Parece questão pacífica, mas não é, pois nem tudo é claro nos programas de direitos humanos. A questão não pode ser deixada apenas à ação de grupos de pressão, nem ao cálculo de conveniências nas relações internacionais. Por falar nisso, qual será a posição do futuro governo nas questões de política externa? E quem serão os amigos preferenciais do Brasil?
Poucos duvidam da importância da família para a pessoa, a sociedade e a nação. No entanto, a família não é tema de debates políticos. Estudos sociológicos têm demonstrado que a ausência da família, ou a impossibilidade de cumprir a missão que lhe é própria, está na origem de graves males; quando um governo descuida e desprotege a família, deixa uma herança pesada de problemas à sociedade e chama a si muitas responsabilidades que poderiam ser bem melhor assumidas pela família, que tem um papel social insubstituível; por isso ela merece toda a atenção dos governantes e legisladores. Não seria hora de ter no Governo brasileiro um Ministério voltado para as questões da família?
A família precisa de políticas públicas para o acesso à moradia digna, alimentação e educação de qualidade. O trato privilegiado da saúde materna e infantil seria um investimento de elevado retorno social; a adoção poderia ser mais incentivada; a educação sexual não deveria ser desvinculada da formação para atitudes eticamente e socialmente responsáveis, nem dos valores do casamento e da família bem constituída, condições para acolher bem os novos brasileirinhos. Será que é bom para o futuro do país que um percentual elevado de crianças nasça fora de uma família constituída? Que a sustentação e educação do filho fique a cargo de um dos genitores apenas? Os programas de repressão da natalidade levaram o Brasil a uma queda brusca do número de filhos por casal e isso foi celebrado como um avanço importante. Seremos, em breve, uma população de idosos, como já acontece em outros países, e os governos precisarão fazer políticas de incentivo à natalidade...
Questão espinhosa para os candidatos é o pleno respeito à dignidade da pessoa e à sua vida em todos os momentos do existir. Questões como o aborto, a eutanásia, a manipulação de seres humanos nas pesquisas científicas acabam sendo evitadas, ou tratadas de maneira evasiva: “Vamos tratar disso como questão de saúde pública...” “Vamos submeter a um plebiscito...” O direito à vida não pode ser submetido ao arbítrio da maioria. O aborto deveria, sim, ser tratado como questão de saúde pública, mas para melhor proteger a vida dos nascituros contra toda agressão, amparar as gestantes, dando-lhes condições de levar a gravidez até o fim e de dar à luz com dignidade a seus bebês. Gravidez e maternidade não são enfermidades! Mas se, por saúde pública, é sinalizada a facilitação ou a legalização do aborto, não estamos mais diante de uma política de saúde. Inútil abrandar as coisas com conceitos como “despenalização do aborto” ou “antecipação do parto”. A crua realidade não muda e o aborto voluntário é sempre a supressão direta da vida de um ser humano.
Política pública de saúde seria também a aplicação da lei em vigor, fechando as clínicas clandestinas de abortos e penalizando os responsáveis! Seria ainda a oferta de apoio efetivo às gestantes em dificuldades, bem o chamado à responsabilidade do pai biológico e o cumprimento da lei em vigor, no que se refere à proteção e defesa da mãe e do filho ainda por nascer. Com freqüência ouvem-se cálculos, de fato nunca comprovados, de que no Brasil os abortos clandestinos seriam mais de um milhão por ano. Um milhão de seres humanos eliminados antes de nascer! E, com eles, muitas mulheres morrem ou levam problemas para o resto da vida! Isso deveria merecer alguma atenção política!
Os candidatos aos cargos de deputado federal e senador, se eleitos, terão a responsabilidade de fazer leis sobre essas questões. Suas posições e as de seus partidos, sobre o assunto, são conhecidas? Os eleitores têm o direito de saber, para votar conscientemente.

Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo, SP, Sudeste do Brasil

sábado, 4 de setembro de 2010

O leigo na Igreja - Todos os fiéis são encarregados por Deus ao apostolado

No 4° final de semana de agosto, a Igreja Católica celebra a vocação dos fiéis leigos. Incorporados a Cristo pelo batismo, eles participam das funções de Cristo Sacerdote, Profeta e Pastor. Conforme afirmação do "Documento de Puebla", são "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DP, 786).

Paulo VI lembrava que "o espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o vasto e complexo mundo da política, da realidade social e da economia, como também da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos Meios de Comunicação Social, e outras realidades abertas à evangelização, como o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento" (EN, 70).

Além desse espaço próprio, a Conferência de Aparecida afirma que "os leigos também são chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores". Ainda: "aos catequistas, ministros da Palavra e animadores de comunidades que cumprem magnífica tarefa dentro da Igreja, os reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na confirmação" (DA, 211).

O Catecismo da Igreja Católica declara que "todos os fiéis são encarregados por Deus do apostolado em virtude do Batismo e da Confirmação". Por isso, "os leigos têm a obrigação e o direito de trabalhar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e recebida por todos os homens e por toda a terra" (CIC, 900).

A Igreja reconhece o grande trabalho desenvolvido pelos fiéis leigos e leigas na obra evangelizadora. Como bispo, estou ciente de que a Igreja ganha beleza e eficiência na medida em que conta com a efetiva participação de leigos em sua obra evangelizadora. Quando bispos, padres, religiosos e leigos atuarmos em igualdade de condições e com igual senso de responsabilidade, o rosto da Igreja Diocesana será muito mais atraente e a mensagem de Jesus Cristo será melhor anunciada e assimilada.

Parabéns pelo dia do leigo e da leiga e obrigado pelo testemunho fiel ao Evangelho e que Deus abençoe sua missão, sua vida e seu trabalho!

Dom Canísio Klaus

Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul - RS

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Missa de Aniversário do Padre João Ednalvo - Dia 01/09/2010

A Pastoral Familiar parabeniza o Padre João, pelo seu aniversário natalício, que ocorreu no dia primeiro, ao nosso Paroco e Dirigente Espiritual, toda as bençãos e conte sempre com a proteção de Maria Santissima.

A PASTORAL FAMILIAR O PARABENIZA












quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mensagem do dia - Os anjos querem nos conduzir

Quando o povo de Deus se reúne em oração, adoração e louvor, e a Palavra de Deus é proclamada, os anjos aí estão. Eles foram criados para adorar, louvar e bendizer a Deus. São mensageiros: levam a Palavra, a salvação e a cura que vêm do Deus Todo-poderoso. Além deste mundo visível, há um mundo espiritual que nos rodeia. Não o vemos nem percebemos, mas ele existe e é real. O que a Bíblia nos revela é a realidade: esses seres celestes estão presentes no começo da criação, na vida de Abraão e Sara e de muitos outros. O povo de Deus caminha com Moisés, do Egito à Terra Prometida, acompanhado continuamente por eles. Vemos os anjos presentes na vida de cada um dos profetas; por isso estão constantemente apresentados na Bíblia, pois realmente acompanham os homens.

Hoje, os anjos querem nos conduzir. São nossos companheiros e guardas. A missão deles é comunicar a vontade de Deus e nos encaminhar até ela, rogando e falando à nossa consciência. Por isso, quando oramos, eles se associam a nós.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Palavra do Dom Roberto - Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Niterói



O que tem faltado por vezes na implantação e execução de um Plano Pastoral é descobrir nele uma profunda dimensão espiritual que nos conduz e eleva a Deus. De veras o planejamento pastoral pode assemelhar-se na forma externa do plano de marketing ou até do planejamento estratégico ou participativo, porém a sua alma e coração, é total e radicalmente diferente.
Em primeiro lugar um Plano de Pastoral não se mede por resultados materiais ou indicadores de sucesso mas pela fidelidade e inspiração na caridade pastoral de Jesus o Salvador. A intenção e objetivo último de um Plano de Pastoral é viver a Igreja como uma verdadeira Assembleia Templo do Espírito Santo que deve refletir a pericorese trinitária; o amor que une as três pessoas da Trindade Santa na comunhão e na missão. Ainda o Plano Pastoral busca atualizar e dinamizar a ação salvadora de Cristo na sua Igreja para reconciliar, restaurar e libertar a humanidade, assumindo nas suas prioridades a melhor forma de mediar e operacionalizar esta presença da graça divina nos diversos ambientes.
Por isso o Plano Pastoral deve ser interiorizado, meditado e rezado para não cair em deformações tecno-burocráticas ou ainda no pelagianismo voluntarista daqueles que excluem da prática pastoral o principal agente da evangelização: O Espírito Santo. Esquecer a mística cristã no planejamento pastoral é condenar o Plano Pastoral ao arquivamento precoce e a inoquidade da "Papelorum Progressio"; pelo contrário devemos vivenciar e aplicar o Plano Pastoral como resultante do discernimento espiritual e profético do reconhecimento da vontade de Deus na nossa história e como resposta do munús e função régia de todo povo de Deus, de recapitular e reordenar todas as coisas no amor e na misericórdia de Cristo o Bom Pastor.      

+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói

preste atenção nesta orientação

Bispos do Rio de Janeiro divulgam orientações ...»


Os bispos do Regional Leste 1 da CNBB (estado do Rio de Janeiro, divulgaram uma nota contendo orientações e critérios para as eleições de outubro. Segundo os bispos, o eleitor deve votar em candidatos que defendam a dignidade da pessoa humana e a vida, a família, a liberdade de educação. Lembram, ainda, os princípios da solidariedade e da subsidiariedade e o compromisso com a cultura da paz. 
ORIENTAÇÕES E CRITÉRIOS PARA AS PRÓXIMAS ELEIÇÕES
O Brasil está vivendo um momento peculiar – oportunidades e dificuldades – na sua história. De um lado, por seu crescimento interno e pelo seu destaque no cenário internacional, por outro pela continuidade de desigualdades sociais perversas, e pela corrupção que corrói e abrange todas as estruturas e instituições, prejudicando seriamente a credibilidade da classe política.
A Igreja, comprometida com o bem comum e a defesa irrestrita da dignidade e dos direitos humanos, apóia as iniciativas que contribuam para garanti-los a todos e denúncia distorções inaceitáveis presentes em vários programas, que como veremos ferem os princípios que norteiam a doutrina social cristã. O que está em jogo é uma visão da pessoa humana e da sociedade, solidária com a dignidade de todos, a favor da vida e aberta ao transcendente.
Para iluminar este processo eleitoral, a comunidade eclesial – que pela sua universalidade não pode se identificar com interesses particulares, partidários ou de determinado candidato/a – busca oferecer critérios de escolha e discernimento para as pessoas de boa vontade e cidadãos responsáveis. Também deseja que sejam votados candidatos coerentes com a defesa dos princípios éticos e cristãos.
Em consonância com estes mesmos princípios apresentamos as seguintes orientações e critérios:
Antes de tudo, é necessário “valorizar o voto” que decide a vida pública do nosso País e dos nossos Estados nos próximos anos. O meu voto é precioso! Não se compra! Nele se manifesta a minha liberdade e a minha decisão. Recentemente obtivemos a vitória do projeto de lei denominado “Ficha Limpa” que por decisão do TSE se aplicará nestas eleições. Cabe agora vigiar e cuidar para eliminar do pleito aqueles candidatos corruptos que contaminam o cenário político e destroem a democracia.
1.    O primeiro critério para votar em um candidato é a defesa da dignidade da Pessoa Humana e da Vida em todas as suas manifestações, desde a sua concepção até o seu fim natural com a morte. Rejeitamos veementemente toda forma de violência, bem como qualquer tipo de aborto, de exploração e mercado de menores, de eutanásia e qualquer forma de manipulação genética.
2.    O segundo critério é a defesa da Família na qual a pessoa cresce e se realiza. Por isso devem ser votados aqueles candidatos que incentivam, com propostas concretas, o desenvolvimento da família segundo o plano de Deus. Opõem-se ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, à adoção de crianças por casais homo afetivos, à legalização da prostituição, das drogas e ao tráfico de mulheres.
3.    O terceiro critério é a liberdade de Educação pela qual os pais têm o direito de educar os filhos segundo a visão de vida que eles julguem mais adequada. Isso comporta uma luta pela qualidade da escola pública e pela defesa da escola particular, defendendo o ensino religioso confessional e plural, de acordo com o princípio constitucional da liberdade religiosa, reconhecido também no recente Acordo entre Brasil e Santa Sé.
4.    O quarto critério é o princípio da solidariedade, segundo o qual o Estado e as famílias devem ter uma particular atenção preferencial pelos pobres, àqueles que são excluídos e marginalizados. Deve-se garantir uma cidadania plena para todos/as, assegurando o pleno exercício dos direitos sociais: trabalho, moradia, saúde, educação e segurança.
5.    O quinto critério é o princípio de subsidiariedade, ou seja, haja autonomia e ação direta participativa dos grupos, associações e famílias fazendo o que podem realizar, sem interferências ou intromissões do Estado. Este deve apoiar e subsidiar, nunca abafar ou sufocar as liberdades e a criatividade das pessoas. Assim elas poderão exercer uma cidadania ativa e gestora.
6.    Enfim, diante de uma situação de violência generalizada, os candidatos devem, de forma concreta e decidida, comprometer-se na construção de uma Cultura da Paz em todos os níveis, particularmente na educação e na defesa da infância e da adolescência.
Do ponto de vista prático nas paróquias e em nossas associações e movimentos, se dê grande importância a este momento eleitoral e se realizem debates sempre com vários candidatos de vários partidos, em vista da realização do bem comum. Durante os eventos promovidos pela diocese ou pelas paróquias nunca devem aparecer faixas, cartazes ou outro tipo de sinais que identifiquem e apoiem os candidatos.
O trabalho político, ao quais todos são chamados, cada um segundo a sua maneira de ser, é uma forma de mostrar a incidência do Evangelho na vida concreta, visando à construção de uma sociedade justa, fraterna e equitativa. Em consequência haverá uma esperança real para tantas pessoas céticas, desnorteadas e confusas com a política atual. É uma grande oportunidade que os católicos e todas as pessoas de boa vontade não podem perder. 
OS BISPOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Regional LESTE 1 da CNBB

UM BOM DIA


Encanta-me o sentido de humor de Deus!

FOTO ÚNICA NUM MILHÃO.

O SORRISO DE DEUS!  

ENVIA O SORRISO DE DEUS A ALGUÉM QUE QUEIRAS ABENÇOAR HOJE!
LEMBRA-TE QUE ABENÇOAR SIGNIFICA DESEJAR TODO O BEM!
UMA BOA SEMANA