terça-feira, 31 de agosto de 2010

Qual imagem você tem de Deus?

 “Misericórdia e piedade é o Senhor. Ele é amor, é paciência, é compaixão. O Senhor é muito bom para com todos, sua ternura abraça toda criatura. O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que Ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou” (Sl 144). Este é o verdadeiro perfil do nosso Deus que o salmista nos apresenta.
Muitas pessoas têm uma imagem falsa de Deus e, por isso, têm medo de se aproximar d’Ele. “Convém purificar humildemente nosso coração de certas imagens falsas oriundas deste mundo. A purificação do coração diz respeito às imagens paternas ou maternas de nossa história pessoal e cultural, e que influenciam nossa relação com Deus” (CIC 2779).
Peçamos hoje ao Espírito Santo a graça de conhecer a Deus como de fato Ele é, e não como nós o imaginamos, porque Deus é amor e só sabe nos amar.
Obrigada, Senhor, pelo Teu amor misericordioso com cada um de nós.
Jesus, eu confio em vós!

Luzia Santiago - Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Santos e Martires do Mes de Setembro

Dia 01

São Lobo, Bispo e Confessor

+ França, 625. Monge na famosa abadia de Lérins, sucedeu Santo Artêmio na sé episcopal de Sens. O rei Clotário — devido às más informações de seu emissário e do abade de São Remígio, que desejava ficar com a sé de Sens — baniu o santo bispo para uma área ainda pagã. São Lobo converteu o governador local e muitos proeminentes personagens à verdadeira fé, quando então foi chamado de volta por Clotário, já melhor informado.

Dia 02

São Guilherme, Bispo e Confessor

+ Dinamarca, 1070. Inglês, capelão do rei Canuto, fez com ele uma viagem à Dinamarca. Impressionado com o lastimável estado de abandono dos pagãos, decidiu evangelizá-los. Eleito bispo de Roskilde, censurou energicamente o rei Sweyn por ter executado muitos homens sem julgamento. Mais tarde o rei confessou publicamente esse pecado e tornou-se amigo do santo.

Dia 03

São Gregório Magno, Papa, Confessor e Doutor da Igreja

Dia 04

Santa Rosália, Virgem

+ Palermo, séc. XII. Era muito bela, e aos 14 anos a Santíssima Virgem recomendou-lhe que deixasse o mundo, enviando dois anjos para guiá-la até uma gruta. Como os pais a procurassem na região, os anjos apareceram-lhe de novo e a levaram para o alto do monte Pellegrino, onde viveu na contemplação e penitência os 16 anos que lhe restaram de vida. A descoberta de suas relíquias em 1624 foi ocasião de muitos milagres. É a padroeira de Palermo.

Dia 05

São Vitorino, Bispo e mártir

+ Itália, séc. II. Bispo da cidade de Amiterno, por sua fidelidade a Cristo foi pendurado de cabeça para baixo sobre águas mefíticas e sulfurosas, entregando sua alma a Deus no terceiro dia.

Dia 06

São Magno, Confessor

+ França, séc. VIII. Discípulo de São Columbano, tinha o dom especial de afastar com seu bastão predadores e parasitas do campo. Após sua morte, vários desses bastões continuaram operando os mesmos prodígios.

Dia 07

Santa Regina de Alésia, Virgem e mártir

+ França, séc. II. Filha de um pagão, falecendo sua mãe, foi educada por uma cristã. Expulsa de casa pelo pai quando este soube que ela era cristã, foi morar com a mulher que a educara, trabalhando como pastora. Recusou-se a casar com o prefeito romano, e por isso foi aprisionada, torturada e decapitada. Na Borgonha há uma basílica sobre o seu sarcófago desde o século V, com os dizeres “Aqui César venceu a Gália; aqui uma virgem venceu César”.

Dia 08

Natividade de Nossa Senhora

Também: Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Vitória, Nossa Senhora de Nazaré e Nossa Senhora de Monteserrate.

Dia 09

São Severiano, Mártir

+ Armênia, séc. IV. “Visitava muitas vezes os [futuros] quarenta mártires, que estavam no cárcere. Por ordem do prefeito Lísias, foi então erguido ao ar com uma pedra aos pés, moído de pancadas e lanhado de açoites. Nesses tormentos entregou sua alma a Deus” (do Martirológio Romano).

Dia 10

Santo Alberto, Bispo de Avranches

+ França, séc. VIII. São Miguel Arcanjo apareceu-lhe, pedindo a construção de um santuário a ele dedicado no Monte Tombe, no litoral da Normandia. Em 866 tal santuário tornou-se uma abadia beneditina, a famosa abadia de São Miguel, considerada uma das maravilhas do Ocidente.

Dia 11

São Pafúncio, Confessor

+ Egito, séc. IV. “Monge, que se tornou Bispo da Tebaida e confessou a Fé sob o Imperador Maximino. As mutilações das quais foi vítima deram-lhe grande prestígio junto aos Padres do Concílio de Nicéia” (do Martirológio Romano – Monástico).

Dia 12

Santíssimo Nome de Maria

Esta festa foi instituída pelo Bem-aventurado Inocêncio XI (Papa de 1676 a 1689) para celebrar a libertação de Viena por João Sobieski, rei da Polônia, ocorrida em 1683, quando estava sitiada pelos turcos. Na manhã do dia da batalha, Sobieski colocou-se, bem como a todo seu exército, sob a proteção de Maria Santíssima. E assistiu à Santa Missa, durante a qual permaneceu rezando com os braços em forma de cruz. Ao sair da igreja, ordenou o ataque. Os turcos fugiram cheios de terror e abandonaram tudo, até o grande estandarte de Maomé, que o vitorioso rei católico enviou ao Soberano Pontífice como homenagem a Maria.

Dia 13

São Felipe, Mártir

+ Egito, séc. III. “Pai de Santa Eugênia, virgem; depois de renunciar à dignidade de prefeito do Egito, recebeu a graça do Batismo. Enquanto fazia oração, foi degolado por ordem do prefeito Terêncio, seu sucessor” (do Martirológio Romano).

Dia 14

Exaltação da Santa Cruz

Dia 15

Nossa Senhora das Dores

Dia 16

Santa Edite de Wilton

+ Inglaterra, 984. Filha do rei Edgar, da Inglaterra, foi educada na abadia de Wilton, onde mais tarde sua mãe também se fez religiosa. Professando aos 15 anos, recusou várias abadias e não quis tornar-se rainha, quando seu meio-irmão, Santo Eduardo Mártir, foi assassinado.

Dia 17

São Roberto Belarmino, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja.

São Pedro de Arbués, Mártir

(Vide seção Vidas de Santos)

Dia 18

São José de Cupertino, Confessor

+ Itália, 1663. Esse filho espiritual de São Francisco compensava abundantemente em inocência e simplicidade o que lhe faltava de dons naturais. Era tão pouco dotado de talento, que chamava a si próprio Frei Asno. Mas seu amor a Deus era tão intenso, que entrava em êxtase à vista da menor de suas manifestações nas criaturas.

Dia 19

Santa Emília Maria de Rodat, Virgem

+ França, 1852. De nobre família, dedicou-se a preparar crianças para a Primeira Comunhão; e depois, com outras três companheiras, lançou os fundamentos das Irmãs da Sagrada Família, dedicadas à educação da juventude. Durante 32 anos conheceu terríveis provações, crendo ter perdido a fé e a esperança, e que se achava condenada. Nos últimos anos de vida, recuperou a paz interior e Deus lhe fez sentir sua amizade. Faleceu santamente, sendo canonizada por Pio XII em 1950.

Dia 20

Santo André Kim Taegon e Companheiros, Mártires da Coréia

+ séc. XIX. Este sacerdote nativo sofreu o martírio precedendo aos missionários franceses, entre os quais dois bispos e muitos leigos convertidos por eles, em meados do século XIX.

Dia 21

São Mateus, Apóstolo

São Lourenço Imbert, Bispo e Mártir

+ Coréia, 1839. Este missionário francês, Vigário Apostólico na Coréia, seguiu o mártir André Kim na grande perseguição que visou exterminar a Religião católica do solo coreano.

Dia 22

Santo Emerano, Bispo e Confessor

+ Alemanha, séc. VII. Evangelizador da Baviera, seu nome permanece ligado ao da abadia de Kleinehelfendorf, levantada sobre seu túmulo, que tornou-se lugar de peregrinação.

Dia 23

Santo Adanano, Abade e Confessor

+ Escócia, 704. “O maior dos sucessores de São Columbano na direção da abadia de Iona, na Escócia, exerceu benéfica influência sobre a Igreja e a sociedade de seu tempo” (do Martirológio Romano – Monástico).

Dia 24

Nossa Senhora das Mercês

Dia 25

São Cleofas, Discípulo de Cristo

+ Palestina, séc. I. “Morto pelos judeus na mesma casa onde preparara a ceia para o Senhor, porque havia professado sua fé n'Ele. Para gloriosa recordação, teve ali mesmo sua sepultura” (do Martirológio Romano).

Dia 26

Santos Cipriano e Justina, Mártires

+ Nicomédia, séc. IV. “Cipriano, que era mago, foi convertido pela graça sobrenatural da virgem Justina, que ele tentara em vão corromper através de seus sortilégios. Os dois sacrificaram a vida por Cristo” (do Martirológio Romano – Monástico).

Dia 27

São Vicente de Paulo, Confessor

São Caio, Bispo e Mártir

+ séc. I. Discípulo de São Barnabé Apóstolo, foi morto na perseguição de Nero.

Dia 28

Bem-aventurados Mártires do Japão

+ séc. XVII. Vários religiosos agostinianos e seus catequistas foram martirizados durante a perseguição entre 1617 e 1632.

Dia 29

Gloriosos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

Dia 30

São Jerônimo, Doutor da Igreja

sábado, 28 de agosto de 2010

29 de Agosto - Dia do Catequista

Dia do Catequista

Ide e pregai o Evangelho a toda criatura
A Igreja Católica celebra no dia 29 de agosto deste ano o dia nacional do catequista. Na ação pastoral da vida eclesial é tão importante a missão do catequista, verdadeiros evangelizadores, que Jesus, antes de começar sua pregação, escolheu seus doze discípulos, que deveriam se espalhar pelo mundo inteiro, anunciando a boa nova, isto é, evangelizando as pessoas.
O número 12, na Sagrada Escritura, tem um sentido de totalidade, plenitude e, realmente, esses doze discípulos se multiplicaram em progressão geométrica e, entre eles, nós temos os catequistas, homens e mulheres dispostos a levar às crianças, aos adolescentes, aos jovens e aos adultos a mensagem de Cristo, promovendo a catequese renovada, à luz do Concílio Vaticano II.
Os catequistas e as catequistas lembram o próprio Senhor Jesus, pois, além de apresentarem o projeto do Pai a outras pessoas, pretendem formar novos discípulos missionários.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos ajuda em seus métodos de evangelização, catequese e apostolado: Ele começa pela vida, em seus aspectos comuns, de forma a levar o povo à revelação do seu Evangelho.
Quando Ele disse a seus discípulos: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava iniciando com eles um trabalho de catequese, que foi multiplicado até os dias de hoje.
O mundo está tão conturbado com guerras, violência, ganância, egoísmo que pouca gente quer escutar a Palavra de Deus. É por isto que é muito louvável o trabalho do catequista nos nossos dias porque ele precisa abrir os olhos e os ouvidos das pessoas para a realidade sempre atual, em todos os tempos, da Palavra de Deus.
Que Deus, com largueza e profusão, abençoe nossos catequistas, homens e mulheres que, espontaneamente, se dedicam a transmitir ensinamentos cristãos. Que eles continuem no seu propósito de evangelizar e que consigam formar novos operários para a messe do Senhor, na escola da nova evangelização de discípulos-missionários. 

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Esta postado no Site da Pastoral Familiar da CNBB


                Glória a Deus por isso, muitas familias em todo o Brasil, estão renovando as suas esperanças em mundo melhor e experimentando as graças de nosso Senhor Jesus Cristo.

Louvado seja o Nosso Senhor Jesus Cristo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Reflita este texto com atenção


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse:
 - "Tenho algo importante para te dizer".
Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
 De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente  perguntou em voz baixa:
 - "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou:
 - "Você não é homem!"
Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim  à Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos tornara-se uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão pelo divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. No dia seguinte, cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado, depois de ter passado o dia com a Jane.  Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.  Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse  Jane em tom de gozação.  
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho: 
-  "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio"
 Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse:
- "Todos os meus vestidos estão grandes para mim".
Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.  A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.  Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse:
-  "Pai, está na hora de você carregar a mamãe".
Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.  Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:
-  "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". 
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela: 
 - "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa:
- "Você está com febre?"
Eu tirei sua mão da minha testa e repeti:
 -  "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.  
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.  Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: 
-  "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". 
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama -  estava morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.  Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.  Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...
UM CASAMENTO CENTRADO, É UM CASAMENTO QUE  poderá DURAR UMA VIDA TODA

 Este texto me foi enviado por email pelo José Rijo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Agradecimento

         hoje era para ser mais um dia de trabalho normal nas nossas funções de agentes de Pastoral, mais Deus em sua infinita bondade, concedeu ao nosso grande irmão, amigo e companheiro, VALDEK, a graça da cura, e hoje podemos louvar e agradecer mais essa Graça alcançada.
        A sua previsão de alta devido aos seus ferimentos era de no mínimo de 02 meses, mas hoje aos 26 dias de seu acidente, ele já se encontra em sua casa, e nos recebeu para juntos louvarmos e agradecer ao Senhor pela graça alcançada.
       Em nome da Pastoral Familiar da Paróquia Imaculada Conceição, venho Agradecer ao Nosso Senhor Jesus Cristo e a nossa Mãe Maria Santíssima a Graça alcançada, pelo nosso irmão Valdek, a todos os leitores deste blog, que atenderam ao nosso pedido de intercessão.

LOUVADO SEJA O NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por que acumular riquezas? A virtude da partilha é fruto de prática fraterna e cristã

A vida deve ser marcada por opções firmes e cumuladas de segurança verdadeira. Isso supõe constantes revisões no atual modo de pensar e de agir. A segurança não pode se apoiar apenas em bens de cunho material. Numa cultura eminentemente capitalista e consumista, não é fácil o despojamento do que é desnecessário, a qual favorece um acúmulo desregrado e sem função social.
A virtude da partilha é fruto de prática fraterna e cristã.

O desapego conduz a uma sadia liberdade e a atitudes de sabedoria divina. A vida não depende da abundância dos bens materiais. Ela pode até ser sacrificada na sua identidade por opções insensatas e pelo acúmulo desnecessário.

A fortuna da pessoa não está nos bens puramente materiais, mas na qualidade da sua vida, sem ilusão e segura no que lhe dá verdadeira firmeza. Isso vai além de si mesma na abertura para ajudar os totalmente desprovidos.

Há um texto bíblico que diz: “Ainda nesta noite, tua vida te será tirada. E para quem ficará o que acumulaste?” (Lc 12, 20). O importante, na verdade, é tornar-se rico diante de Deus.

A verdadeira riqueza tem dimensão espiritual, de partilha, de comunhão e de solidariedade. A vida tem uma transitoriedade, mas com possibilidade de transcendência, concretizada no amor eterno.
Desapego das coisas da terra não significa ter uma vida alienada, sem compromisso temporal, mas preocupada com a justiça social. É assumir os valores reais que causam verdadeira felicidade.

Somos chamados a uma nova maneira de pensar e de agir, especialmente nos libertando da ganância incontrolada. Temos de nos acercar dos bens terrenos, necessários para a vida, mas com sabedoria.
Tudo deve estar a serviço da humanidade. É contrassenso ser escravo das riquezas terrenas. A economia tem sentido quando colocada a serviço da vida. Do contrário, ela causa exclusão e pobreza. Somos insensatos ou sábios? Assumimos um humanismo novo, ao encontro de nós mesmos, com valores superiores de amor e de amizade? Só assim poderemos passar de condições menos humanas para mais humanas.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Reflexão sobre Relacionamentos

Se não tivéssemos aprendido um pouco sobre a metamorfose das borboletas, sequer poderíamos imaginar que o mesmo inseto que esvoaça entre flores tenha sido uma asquerosa lagarta, a qual semanas antes estava rastejando pelo mesmo jardim.
Foram necessários interesse e maturidade para estudar o delicado comportamento dessas lagartas, do contrário, teríamos nos empenhado no extermínio daquelas devoradoras de plantas e erradicaríamos da natureza a beleza colorida que vivifica os bosques. Uma dedicação semelhante se faz necessária para cada um de nós quando a questão envolve vidas e diferenças de comportamentos.
Como seria fácil se, para o nosso convívio diário, – diante das divergências e na tentativa de convencer alguém sobre uma determinada opinião – pudéssemos inserir um cartão de memória pré-programada para obter os resultados esperados, como fazemos em máquinas… Ou ainda, não estando satisfeitos com as atitudes e procedimentos de alguém, simplesmente cortássemos o contato com ele, como podamos os ramos de uma árvore em nosso jardim.
Por diversas vezes já tivemos vontade de “abrir” a cabeça de alguém e fazer com que ele entendesse o nosso pensamento para que vivesse a nossa vontade. Entretanto, bem sabemos que, diante de tais desafios, muitas vezes, tomamos atitudes enérgicas, apoiadas em nosso autoritarismo. Se assim agirmos, estaremos sufocando a “metamorfose” na vida daqueles que ainda precisarão atingir o próprio amadurecimento, tal como ocorre com as borboletas.
Quem se abre aos relacionamentos deverá estar sempre disposto a resgatar a saúde do convívio, mesmo quando inúmeras situações indicarem a facilidade da fuga como válvula de escape. É verdade que somente nos desentendemos com aqueles com os quais realmente convivemos e, de maneira especial, quando as coisas não vêm ao encontro das nossas cômodas intenções. Muitas vezes, preferiríamos viver numa ilha, isolados de tudo e de todos, especialmente quando experimentamos as asperezas dos desentendimentos, comuns e pertinentes às nossas amizades. Em outras ocasiões, surge até o desejo de pegar um dos nossos amigos pelo pescoço, chacoalhá-lo e jogá-lo contra a parede. Certamente, tal vontade tem de ser controlada, já que esses sentimentos tendem a desaparecer com a mesma velocidade com que emergiram no calor dos ânimos exaltados.
Contudo, a lição proposta pela vida é a de sempre conquistarmos alguns passos à frente na caminhada que estamos trilhando rumo à maturidade. Mas como fazer com que um infortúnio se torne uma história de superação? Sem culpar pessoas ou acontecimentos, passemos a considerar as consequências do impasse que estamos enfrentando. Sem parar na dificuldade, busquemos as possíveis soluções ao nosso alcance. Pois, assim como o rochedo desafia um alpinista, as nossas diferenças permanecerão imóveis até que nos coloquemos em ação para superá-las.
Tal como as ondas do mar roubam as areias sob os nossos pés, as desavenças, impaciências, irritações, invejas solapam os alicerces das nossas amizades. Penso não existir coisa mais descabida numa relação pessoal do que o ato de “dar um gelo”, ou como alguns preferem dizer: “matar fulano no coração”, ou seja, esquecê-lo. Ignorar, mudar de calçada ou desconsiderar a presença de alguém, que antes fazia parte de nosso círculo de amizade, faz com que retrocedamos ao tamanho das picuinhas dos seres mais ínfimos que podemos imaginar. Seríamos injustos se comparássemos tais atitudes ao comportamento infantil, pois, na pureza peculiar das crianças, sabemos que logo após seus acessos de raiva, estas instantaneamente voltam à amizade sem nenhum ressentimento ou mágoa.
Pelos motivos acima apontados, muitas vezes, ferimos os sentimentos daqueles com quem convivemos; talvez, na mesma intensidade de uma agressão física.
Para nós adultos, reviver a aproximação com alguém que tenha nos ferido não é uma atitude fácil. Ninguém é superior o bastante para estar livre dos erros e deslizes em seus relacionamentos. Podemos ser vítimas, também, de nossos próprios ataques que, refletidos em atos potencializados pela ira, descontentamento ou ciúme, tenham decepcionado um amigo com nossas grosserias ou indiferenças. O restabelecimento desses abalos em nossas relações, ainda que não seja algo fácil, poderá ser possível ao tomarmos a iniciativa da reaproximação, por exemplo, a partir das atividades ou coisas que eram vividas em comum.
“Atire a primeira pedra aquele que nunca errou”. Assim, ao nos colocarmos na mesma condição – sujeitos aos mesmos erros – justificaremos a atitude do destrato sofrido não como sendo um comportamento próprio do nosso amigo, mas como resultado de uma faceta ainda desconhecida dentro do nosso convívio, a qual precisará ser trabalhada.

Deus abençoe o seu, o meu e o nosso esforço.

sábado, 14 de agosto de 2010

Missa de Encerramento da Semana das Familias

             Hoje encerramos a Semana totalmente dedicada as Familias, na nossa Paróquia encerramos com a missa das crianças, com a Pastoral da Catequese, fizemos um teatro chamado "Radio Sagrada Familia" aqui abro um parenteses, era para ser uma coisa séria, mas devido ao grande talento de nossos atores, se tornou uma grande comédia e tudo terminou numa grande festa, e ao final o nosso Paroco Pe. João, fez uma homenagem a nossa grande Irmã Berta, pelo dia da Assunção de Nossa Senhora.

            Ao final desta semana queríamos agradecer profundamente ao:


  • Nosso Senhor Jesus Cristo, pelas Graças alcançadas

  • A Nossa Senhora, que sempre intercedeu por nós

  • Ao nosso Paroco Pe. João, pelo apoio e pelos conselhos

  • A todos os Agentes da Pastoral, que não mediram esforços, para juntos alcançarmos a missão que nos foi dada.

  • A todas as Familias que compareceram e participaram

  • A Comunidade Reparadores da Sagrada Face, que nos acolheu e nos proporcionou uma grande honra, com a entronização na Capela da Imagem de São Miguel Arcanjo.

  • O Cursilho de Cristandade aonde juntos rezamos o Terço dedicado aos familias

  • A Renovação Carismatica, pelo carinho e pela grande noite de louvores, realmente fomos lavados pela água viva de Deus.

  • A Catequese pela Missa de Encerramento;
           Em suma, foi cansativa, extenuante... QUE NADA COMEÇARÍAMOS TUDO DE NOVO, ESTAMOS RENOVADOS E FELIZES, E PRONTOS PARA SEGUIRMOS NA NOSSA CAMINHADA QUE É "FAMILIAS EVANGELIZANDO FAMILIAS"

 









sexta-feira, 13 de agosto de 2010

7º Dia da Semana das Familias - Palestra: Familia no Mundo de Hoje - Pe. João Ednalvo


           Hoje neste sétimo dia desta marcante semana tivemos a Graça de participarmos de uma Palestra sobre a Familia de uma forma singular, marcante, franca e aberta, principalmente sobre a Palavra de Deus, com certeza, muitos que ali estavam, sairam completamente diferentes da forma que entraram, muito mais fortalecidos na Fé e na esperança de um mundo melhor não só para nós como para os nossos filhos, podemos destacar entre alguns capitulos e versiculos um em especial:

Filipenses - Capitulo 2 versiculo 15, que diz assim:

"... a fim de serdes irrepreensiveis e inocentes, filhos de Deus íntegros no meio de uma sociedade depravada e maliciosa, onde brilhais como luzeiros no mundo..."  

        Com isso, nos permitimos a refletir um pouco sobre a Semana das Familias, pois é. É uma semana totalmente dedicada as Familias, vejam bem, AS FAMILIAS, não só as familias enganjadas na Pastoral, mais a todas as familias Cristã Católicas, ou sera que só as familias envolvidas com a Pastoral, tem sede de DEUS, ou as familias de hoje estão suficientemente resolvidas perante a Salvação, ou o mundo de hoje, não existe espaço para Deus, precisamos repensar a nossa caminhada.

OU QUE MUNDO DEIXAREMOS PARA OS NOSSOS DESCENDENTES,
OU NÃO SEREMOS INTEGROS O BASTANTE PARA ASSUMIRMOS A NOSSA CRUZ,
OU SIMPLESMENTE NUNCA BRILHAREMOS COMO LUZEIROS




quinta-feira, 12 de agosto de 2010

6º Dia da Semana das Familias - Adoração ao Jesus Cristo Sacramentado

          
              Neste 6º dia desta maravilhosa semana, aonde obtivemos varias graças e conversões, fomos ao encontro do nosso Pai, atraves da Adoração ao Jesus Cristo Sacramentado, não preciso comentar muito e nem dizer muito mais, apenas sentir a presença forte de nosso Pai em nossas vidas.




Faça uma Reflexão com esta leitura - Email me enviado por Alica edmea

Entregue Seus Fardos Para Ele
 
"Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca
permitirá que o justo seja abalado" (Salmos 55:22).

Hudson Taylor, missionário pioneiro para a China, estava
profundamente angustiado pelas responsabilidades que o
deixavam abatido. Enquanto ele orava por força divina para
continuar seu ministério, veio à sua mente o verso 22 do
Salmo 55: "Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te
susterá" Colocando-se de pé, ele lamentou: "Este medo tem me
iludido por muito tempo! Eu compreendo tudo agora. Quando
nós obedecemos ao Senhor e passamos por dificuldades, o peso
da responsabilidade fica com Ele e não conosco!" Então ele
orou: "Senhor, eu coloco diante de ti todas as minhas lutas
e dificuldades e peço que me ajude com meus fardos. Eu estou
contando com a Sua força! Eu seguirei adiante e deixarei os
resultados contigo." Com o coração iluminado, Hudson Taylor
continuou a estabelecer um grande trabalho na China.

De que nos lamentamos tanto? Por que estamos sempre nos
queixando de tudo e de todos? O que nos impede de alcançar a
felicidade e de realizar cada um de nossos sonhos?

Estamos olhando para as lutas? Estamos preocupados com os
problemas do caminho? Estamos valorizando as dificuldades?
Mas, por que tudo isso se a nossa força vem do Senhor e se
Ele está pronto a levar sobre si todos os nossos fardos?

Quando nos esquecemos das promessas do Senhor ou deixamos de
confiar em Sua atuação, começamos a ter receio de tudo e não
somos capazes de dar um passo sequer à frente. Perdemos a
alegria, perdemos a fé, perdemos a esperança e deixamos de
 
viver a felicidade abundante que Deus determinou que
experimentássemos aqui neste mundo.
Você ainda continua vivendo medrosamente, sem a coragem e a
ousadia características dos filhos de Deus? Continua temendo
possíveis lutas ou fracassos? Descanse na presença de
Cristo. Entrega a Ele todos os seus receios e verá que seus
dias serão muito mais agradáveis e abençoados. 

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

5º Dia da Semana das Familias - Louvor com a Renovação Carismatica

           
         Hoje como ontem recebemos mais uma Graça, participamos neste 05º dia desta esplendorosa semana do Grupo de Oração da Renovação Carismatica da nossa Paróquia, louvamos pelas familias, oramos e fizemos muitos pedidos, entre os quais pela renovação de nossas familias e do mundo inteiro, que com esses pequenos gestos e com o nosso testemunho possamos evangelizar cada vez mais as familias. dia ou noite inesquecivel para a nossa pastoral, obrigado Jesus por mais essa oportunidade de estar cada vez mais perto de vossa misericórdia 








Leia essa mensagem que me foi enviado por email pelo Maycom Brito

E a família, como vai?


Dia dos Pais abriu a Semana Nacional da Família em todo o Brasil. Desejo, pois, dirigir-me a todas as famílias e dizer-lhes que são uma grande bênção de Deus! A família deveria ser reconhecida pela ONU como um “patrimônio da humanidade!” Se há cidades, monumentos e ruínas antigas que recebem esse reconhecimento, quanto mais ele caberia bem para a família, que tanto bem realizou e ainda realiza no presente, à pessoa, à sociedade!

Não vou tratar aqui dos problemas familiares, das crises do casal, das dificuldades na educação dos filhos, dos desencontros que inevitavelmente surgem ao longo da vida e das famílias mal constituídas ou fracassadas. Tudo isso, sem dúvida, existe, mas não coloca em dúvida a importância da família. Quero falar bem da família, da sua importância na vida das pessoas, da sociedade e da Igreja. Ela presta um serviço insubstituível à pessoa, desde o seu nascimento até à morte e se revela fundamental, sobretudo, nas fases extremas da vida, na infância e na velhice, quando as pessoas são quase inteiramente dependentes da ajuda e da proteção de outros. Imaginemos a criança recém-nascida, sem o aconchego familiar… Ou o doente, a pessoa idosa, já incapaz de se ajudar…

A família está fundada sobre as bases da natureza e do amor, ela é humanizadora e “personalizadora” e faz com que o indivíduo não se sinta isolado no mundo, ou um objeto útil para outros fins, mas um sujeito em diálogo com outros sujeitos e participante de um grupo de base, onde a pessoa vale por ela mesma, e não porque ela pode ser útil ou interessante para a sociedade, para o sistema econômico ou político.

A família também é um bem para a grande sociedade. Continua valendo o princípio afirmado há muito tempo pela Doutrina Social da Igreja e pela antropologia cristã: a família é a célula básica da sociedade, uma instituição natural que precede a sociedade política; ela é intermediária entre o indivíduo e o Estado, com a diferença que neste pequeno núcleo de relações humanas, a pessoa conta por ela mesma, e não apenas pelo interesse que ela possa ter para a sociedade. Se a grande sociedade descuida da família, ela destrói suas próprias bases. Existem estudos científicos recentes, do ponto de vista sociológico e antropológico, que deixam claro: onde o cidadão está amparado por uma família, a sociedade tem mais solidez e coesão; e o Estado tem muito menos problemas para resolver na educação, na saúde, na formação do senso ético, na superação da violência. E, ao invés disso, muito maiores problemas de violência, de abandono de pessoas, de depressão são constatados onde as relações familiares estão comprometidas, ou não existem.

Em tempos de campanha eleitoral seria bom ouvir dos candidatos a todos os cargos em questão, do Executivo e do Legislativo, quais são suas convicções e propostas de políticas públicas para a família. Como pretende proteger e defender a família natural, formada a partir da união de um homem com mulher? Como pretende promover a paternidade e a maternidade responsável? O que pensa do aborto? Da eutanásia? Da união civil de pessoas do mesmo sexo? Do incentivo à atividade sexual precoce de crianças e adolescentes, mediante a distribuição de preservativos nas escolas?

Faria bem o Estado, se investisse mais na família através de políticas públicas para incentivar os jovens a formar famílias bem constituídas. Se alguém pensa que isso é discurso “moralista” ou “religioso”, está muito equivocado, pois é dever do Estado cuidar da família e ajudá-la a realizar bem sua missão. Se as famílias conseguem conviver num espaço digno, educar bem os filhos, encaminhá-los na vida para serem pessoas de bem, isso será um ganho para toda a sociedade e o Estado.

Pela importância antropológica, educativa, econômica e política que a família tem, bem que o futuro Governo Federal poderia instituir um Ministério da Família, que se ocupasse do amparo e do incentivo à família. Seria uma enorme ajuda ao próprio Estado, que passaria a se preocupar mais diretamente com as pessoas, suas situações e necessidades. Será que é demais, sonhar com isso? Espero que não.

Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 09.08.2010
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

terça-feira, 10 de agosto de 2010

4º Dia da Semana das Familias - Terço com o Cursilho de Cristandade



        Hoje as 19:00 Hs, tivemos a graça de rezar o Terço Mariano, em intenção as familias de nossa Paróquia e do mundo inteiro, com um dos Movimentos mais atuantes de nossa Paróquia, que é o Movimento de Cursilhos de Cristandade, Movimento este que tem presença marcante não só na nossa região e em nosso Vicariato, como no mundo inteiro, agradecemos o espaço que nos foi concedido dentro da Escola Vivencial do Movimento.

        Como o próprio Movimento diz: SAUDAÇÕES DECOLORES