sexta-feira, 30 de julho de 2010

Pedido de Oração


Gostaria de pedir a todo irmão, amigo ou simplesmente visitante desde Blog, que reze uma Ave Maria em intenção ao nosso grande irmão VALDEK, que sofreu um pequeno acidente no trabalho no dia 29 de julho de 2010, graças a Deus esta se recuperando, mas vamos fazer uma grande corrente de oração por todos os enfermos. desde já peço a benção de Deus, por todos aqueles que doarem e aceitarem esse pedido de oração

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Jovem e a Familia

Vamos escutar o testemunhos deles:Quando estamos diante de um conflito juvenil procuramos a causa dos problemas fora e quase nunca dentro, esquecendo-nos de que a maioria dos problemas dos jovens nasce do ambiente onde vivem e onde desenvolvem a própria personalidade. A família continua sendo o centro essencial da serena realização dos jovens, portanto, nada e ninguém pode interferir positiva ou negativamente nas escolhas e no futuro destes jovens. O saudoso Santo Padre João Paulo II, durante seu pontificado, quando se referia à família, várias vezes destacou este aspecto importante e, ao mesmo tempo, delicado na formação e na vida das novas gerações. Por este motivo, gostaria de propor o testemunho de Fausto e Paola, um casal que teve a experiência da importância de se tornarem testemunhos autênticos dos valores humanos e cristãos em família, para assim, evitar a perda dos filhos. Estes pais perderam uma filha para o mundo das drogas, a qual foi reencontrada na luz de Cristo por intermédio da Comunidade Cenáculo, onde também este casal reencontrou o sentido de ser família.

Pai: A descoberta que fizemos de que a nossa filha estava fazendo uso de drogas foi um drama para nós dois. Mas, na verdade, os problemas já existiam desde antes, já chegamos à conclusão de que o núcleo familiar que tínhamos interferiu sobre o comportamento da nossa filha. Quando minha esposa se deu conta de que a nossa filha se drogava, foi uma cruz que nos pegou de improviso e naquele momento posso dizer que provei sensações terríveis como pai, as quais jamais pensei provar: primeiro a de muita raiva ao ver o desespero da minha filha e segundo a da minha própria aflição como pai, já que me culpava por tudo e repensava angustiadamente em toda a minha vivência como pai e marido.

De fato, depois que minha esposa ingressou na comunidade, vi que aconteceu um verdadeiro milagre: De um lado, pela minha filha e do outro, no que diz respeito a nós como família. Um dia, pedi que uma moça me contasse em que estado se encontrava quando entrou na comunidade e ela me respondeu que esteve em estado bem pior do que a minha filha. A partir dessa afirmação, meu coração se abriu e comecei a confiar na salvação da minha filha, mesmo que, para mim, fosse difícil acreditar em algo que estava além da minha razão. Entretanto, diante daqueles testemunhos resolvi também abraçar o caminho que me estava sendo proposto. O milagre maior foi que minha filha entrou na casa que ficava localizada vizinha a Lourdes, na França. No dia em que a acompanhei, parei diante daquela Nossa Senhora que nunca tinha visto ou sonhado encontrar, já que meu trabalho, sucesso e presunção nunca haviam me permitido me dobrar diante daquele presença celestial, e rezei um rosário em lágrimas, vendo, ao mesmo tempo, escorrer diante de mim toda a minha vida vazia de verdadeiros valores e de compromissos sérios, visto que estes estavam sempre ligados ao trabalho e ao reconhecimento.

Mãe: Agradeço à Comunidade Cenáculo por aquilo que fez e está fazendo por nós. Em mim aconteceu e continua acontecendo esta transformação. Apesar das dificuldades que encontro todos os dias, hoje tenho confiança e encontro a força para enfrentá-las dia a dia.

Eu me volto agora às mães e aos pais que, neste momento, estão desesperados. Quero gritar a alegria de ter encontrado o Senhor! Quero voltar-me aos pais que não se dão conta de que os filhos estão ma:, eu sei que vocês não se dão conta, porque, muitas vezes, eles escondem, dizem mentiras e você acredita neles ou porque nunca pensam que eles serão capazes de fazer certas coisas, afinal de contas são seus filhos, entretanto, mesmo assim digo: Abram os olhos! Preciso ser sincera, depois de várias tentativas com psicólogos, com assistentes de serviços sociais, quando eles me tranquilizavam e minha filha era aceita pela sociedade e por todos mesmo sendo drogada. Da minha parte, eu não aceitava isso e todos os insucessos das tentativas. Foi quando finalmente encontrei uma luz na Comunidade Cenáculo, onde as mães de outros jovens que ali estavam me diziam: “Coloque-se em oração, pois desta forma você verá que a oração é capaz de sustentar. A oração te ajudará”. Mas, mesmo assim, minha resposta era: “Isso é um absurdo! Sim, posso rezar, inclusive já rezava antes, mas…”. Depois, comecei a fazer o que elas me diziam e comecei a rezar com o coração.

Falei do meu desespero para Nossa Senhora e pedi que ela me ajudasse. Aos poucos fui vendo que isso me sustentava e me enchia de confiança. A grande força que esta comunidade deu a mim e a nós como casal foi a de termos confiança, não termos medo e confiarmos inteiramente em Jesus. Nossa Senhora nos deu essa força! Estivemos em Lourdes, depois em Medjugorje e em ambos os lugares senti a força da presença da Virgem Maria e o dom que ela nos deu por meio da comunidade. Naquele lugar pude conhecer outros pais, rezar junto com eles e orar diante do ícone de Nossa Senhora Mãe da Ternura, que passa por todas as nossas casas. A força da nossa família hoje está em acreditar que, apesar dos insucessos, tentações, raivas que tivemos por não termos conseguido salvar nossa filha sozinhos, foi o amor de Deus que nos salvou.

Senhor Jesus, dê a cada família a consciência da própria missão de educar e conduzir os filhos à vida e à esperança. Faça, Senhor, com que cada família seja reflexo do Teu amor misericordioso e o lugar da abertura dos jovens a Cristo, luz e vida do mundo. Amém!
 
Essa mensagem me foi enviada por dois jovens, que nos acompanham com os pais na Pastoral
 
obrigado
 
Laiane e Michael Kennedy

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Situação da Familia no Mundo de Hoje

A situação em que se encontra a família apresenta aspectos positivos e aspectos negativos: sinal, naqueles, da salvação de Cristo operante no mundo; sinal, nestes, da recusa que o homem faz ao amor de Deus.

Por um lado, de fato, existe uma consciência mais viva da liberdade pessoal e uma maior atenção à qualidade das relações interpessoais no matrimónio, à promoção da dignidade da mulher, à procriação responsável, à educação dos filhos; há, além disso, a consciência da necessidade de que se desenvolvam relações entre as famílias por uma ajuda recíproca espiritual e material, a descoberta de novo da missão eclesial própria da família e da sua responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa. Por outro lado, contudo, não faltam sinais de degradação preocupante de alguns valores fundamentais: uma errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si; as graves ambiguidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos; as dificuldades concretas, que a família muitas vezes experimenta na transmissão dos valores; o número crescente dos divórcios; a praga do aborto; o recurso cada vez mais frequente à esterilização; a instauração de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva.

Na raiz destes fenómenos negativos está muitas vezes uma corrupção da ideia e da experiência de liberdade concebida não como capacidade de realizar a verdade do projecto de Deus sobre o matrimónio e a família, mas como força autónoma de afirmação, não raramente contra os outros, para o próprio bem-estar egoístico.

Merece também a nossa atenção o facto de que, nos países do assim chamado Terceiro Mundo, faltem muitas vezes às famílias quer os meios fundamentais para a sobrevivência, como o alimento, o trabalho, a habitação, os medicamentos, quer as mais elementares liberdades. Nos países mais ricos, pelo contrário, o bem-estar excessivo e a mentalidade consumística, paradoxalmente unida a uma certa angústia e incerteza sobre o futuro, roubam aos esposos a generosidade e a coragem de suscitarem novas vidas humanas: assim a vida é muitas vezes entendida não como uma bênção, mas como um perigo de que é preciso defender-se.

A situação histórica em que vive a família apresenta-se, portanto, como um conjunto de luzes e sombras.

Isto revela que a história não é simplesmente um progresso necessário para o melhor, mas antes um acontecimento de liberdade, e ainda um combate entre liberdades que se opõem entre si; segundo a conhecida expressão de Santo Agostinho, um conflito entre dois amores: o amor de Deus impelido até ao desprezo de si, e o amor de si impelido até ao desprezo de Deus.

Segue-se que só a educação para o amor, radicada na fé, pode levar a adquirir a capacidade de interpretar «os sinais dos tempos», que são a expressão histórica deste duplo amor.

Exortação Familiaris Consortio

terça-feira, 27 de julho de 2010

Mensagem do Papa Bento XVI para as familias em dezembro de 2007

1. NO INÍCIO DE UM ANO NOVO, desejo fazer chegar meus ardentes votos de paz, acompanhados duma calorosa mensagem de esperança, aos homens e mulheres do mundo inteiro; faço-o, propondo à reflexão comum o tema com que abri esta mensagem e que me está particularmente a peito: Família humana, comunidade de paz. Com efeito, a primeira forma de comunhão entre pessoas é a que o amor suscita entre um homem e uma mulher decididos a unir-se estavelmente para construírem juntos uma nova família. Entretanto, os povos da terra também são chamados a instaurar entre si relações de solidariedade e colaboração, como convém em membros da única família humana: « Os homens – sentenciou o Concílio Vaticano II – constituem todos uma só comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro género humano (Act 17, 26); têm também todos um só fim último, Deus ».(1)

Família, sociedade e paz

2. A família natural, enquanto comunhão íntima de vida e de amor fundada sobre o matrimónio entre um homem e uma mulher,(2) constitui « o lugar primário da ‘‘humanização'' da pessoa e da sociedade »,(3) o « berço da vida e do amor ».(4) Por isso, a família é justamente designada como a primeira sociedade natural, « uma instituição divina colocada como fundamento da vida das pessoas, como protótipo de todo o ordenamento social ».(5)

3. Com efeito, numa vida familiar « sã » experimentam-se algumas componentes fundamentais da paz: a justiça e o amor entre irmãos e irmãs, a função da autoridade manifestada pelos pais, o serviço carinhoso aos membros mais débeis porque pequenos, doentes ou idosos, a mútua ajuda nas necessidades da vida, a disponibilidade para acolher o outro e, se necessário, perdoar-lhe. Por isso, a família é a primeira e insubstituível educadora para a paz. Não admira, pois, que a violência, quando perpetrada em família, seja sentida como particularmente intolerável. Deste modo, quando se diz que a família é « a primeira célula vital da sociedade »,(6) afirma-se algo de essencial. A família é fundamento da sociedade inclusivamente porque permite fazer decisivas experiências de paz. Devido a isso, a comunidade humana não pode prescindir do serviço que a família realiza. Onde poderá o ser humano em formação aprender melhor a apreciar o « sabor » genuíno da paz do que no « ninho » primordial que a natureza lhe prepara? A linguagem familiar usa um léxico de paz; aqui é necessário recorrer sempre para não perder o uso do vocabulário da paz. Na inflação das linguagens, a sociedade não pode perder a referência àquela « gramática » que cada criança aprende dos gestos e olhares da mãe e do pai, antes mesmo das suas palavras.

4. Uma vez que a família tem o dever de educar os seus membros, a mesma é titular de direitos específicos. A própria Declaração Universal dos Direitos Humanos, que constitui uma aquisição de civilização jurídica de valor verdadeiramente universal, afirma que « a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito a ser protegida pela sociedade e pelo Estado ».(7) Por seu lado, a Santa Sé quis reconhecer uma especial dignidade jurídica à família, publicando a Carta dos Direitos da Família. Lê-se no Preâmbulo: « Os direitos da pessoa, ainda que expressos como direitos do indivíduo, têm uma dimensão social fundamental, que encontra na família a sua expressão originária e vital ».(8) Os direitos enunciados na Carta são expressão e explicitação da lei natural, inscrita no coração do ser humano e que lhe é manifestada pela razão. A negação ou mesmo a restrição dos direitos da família, obscurecendo a verdade sobre o homem, ameaça os próprios alicerces da paz.

5. Deste modo quem, mesmo inconscientemente, combate o instituto familiar, debilita a paz na comunidade inteira, nacional e internacional, porque enfraquece aquela que é efectivamente a principal « agência » de paz. Este é um ponto que merece especial reflexão: tudo o que contribui para debilitar a família fundada sobre o matrimónio de um homem e uma mulher, aquilo que directa ou indirectamente refreia a sua abertura ao acolhimento responsável de uma nova vida, o que dificulta o seu direito de ser a primeira responsável pela educação dos filhos, constitui um impedimento objectivo no caminho da paz. A família tem necessidade da casa, do emprego ou do justo reconhecimento da actividade doméstica dos pais, da escola para os filhos, de assistência sanitária básica para todos. Quando a sociedade e a política não se empenham a ajudar a família nestes campos, privam-se de um recurso essencial ao serviço da paz. De forma particular os meios de comunicação social, pelas potencialidades educativas de que dispõem, têm uma responsabilidade especial de promover o respeito pela família, de ilustrar as suas expectativas e os seus direitos, de pôr em evidência a sua beleza.

A humanidade é uma grande família

6. A própria comunidade social, para viver em paz, é chamada a inspirar-se nos valores por que se rege a comunidade familiar. Isto vale tanto para as comunidades locais como nacionais; mais, vale para a própria comunidade dos povos, para a família humana que vive nesta casa comum que é a terra. Numa tal perspectiva, porém, não se pode esquecer que a família nasce do « sim » responsável e definitivo de um homem e de uma mulher e vive do « sim » consciente dos filhos que pouco a pouco entram a fazer parte dela. Para prosperar, a comunidade familiar tem necessidade do consenso generoso de todos os seus membros. É preciso que esta consciência se torne convicção partilhada também por quantos são chamados a formar a família humana comum. É necessário saber dizer o « sim » pessoal a esta vocação que Deus inscreveu na nossa própria natureza. Não vivemos uns ao lado dos outros por acaso; estamos percorrendo todos um mesmo caminho como homens e por isso como irmãos e irmãs. Desta forma, é essencial que cada um se empenhe por viver a própria vida em atitude de responsabilidade diante de Deus, reconhecendo n'Ele a fonte originária da existência própria e alheia. É subindo até este Princípio supremo que se pode perceber o valor incondicional de todo o ser humano, colocando as premissas para a edificação duma humanidade pacificada. Sem este Fundamento transcendente, a sociedade é apenas uma agregação de vizinhos, e não uma comunidade de irmãs e irmãos chamados a formar uma grande família.

Família, comunidade humana e ambiente

7. A família precisa duma casa, dum ambiente à sua medida onde tecer as próprias relações. No caso da família humana, esta casa é a terra, o ambiente que Deus criador nos deu para que o habitássemos com criatividade e responsabilidade. Devemos cuidar do ambiente: este foi confiado ao homem, para que o guarde e cultive com liberdade responsável, tendo sempre como critério orientador o bem de todos. Obviamente, o ser humano tem um primado de valor sobre toda a criação. Respeitar o ambiente não significa considerar a natureza material ou animal mais importante do que o homem; quer dizer antes não a considerar egoisticamente à completa disposição dos próprios interesses, porque as gerações futuras também têm o direito de beneficiar da criação, exprimindo nela a mesma liberdade responsável que reivindicamos para nós. Nem se hão-de esquecer os pobres, em muitos casos excluídos do destino universal dos bens da criação. Actualmente a humanidade teme pelo futuro equilíbrio ecológico. Será bom que as avaliações a este respeito se façam com prudência, no diálogo entre peritos e cientistas, sem acelerações ideológicas para conclusões apressadas e sobretudo pondo-se conjuntamente de acordo sobre um modelo de progresso sustentável, que garanta o bem-estar de todos no respeito dos equilíbrios ecológicos. Se a tutela do ambiente comporta os seus custos, estes devem ser distribuídos com justiça tendo em conta a disparidade de desenvolvimento dos vários países e a solidariedade com as futuras gerações. Prudência não significa deixar de assumir as próprias responsabilidades e adiar as decisões; significa antes assumir o empenho de decidir juntos depois de ter ponderado responsavelmente qual a estrada a percorrer, com o objectivo de reforçar aquela aliança entre ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criador de Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho.

8. A tal propósito, é fundamental « sentir » a terra como « nossa casa comum » e escolher, para uma gestão da mesma ao serviço de todos, a estrada do diálogo em vez de decisões unilaterais. Podem-se aumentar, se for necessário, os lugares institucionais a nível internacional, para se enfrentar conjuntamente o governo desta nossa « casa »; mas, o que mais conta é fazer maturar nas consciências a convicção da necessidade de colaborar responsavelmente. Os problemas que se desenham no horizonte são complexos e o tempo escasseia. Para fazer frente de maneira eficaz à situação, é preciso agir de comum acordo. Um âmbito onde seria particularmente necessário intensificar o diálogo entre as nações é o da gestão dos recursos energéticos do planeta. A tal respeito, uma dupla urgência preme sobre os países tecnologicamente avançados: é preciso, por um lado, rever os elevados níveis de consumo devido ao modelo actual de progresso e, por outro, providenciar adequados investimentos para a diferenciação das fontes de energia e o melhoramento da sua utilização. Os países emergentes sentem carência de energia, mas às vezes esta carência é remediada prejudicando os países pobres, que, pela insuficiência das suas infra-estruturas nomeadamente tecnológicas, se vêem obrigados a vender ao desbarato os recursos energéticos em seu poder. Às vezes a sua própria liberdade política é posta em discussão por formas de protectorado ou, em todo o caso, de condicionamento que resultam claramente humilhantes.

Família, comunidade humana e economia

9. Condição essencial para a paz nas famílias é que estas assentem sobre o alicerce firme de valores espirituais e éticos compartilhados. No entanto, é preciso acrescentar que a família experimenta autenticamente a paz quando a ninguém falta o necessário, e o património familiar – fruto do trabalho de alguns, da poupança de outros e da colaboração activa de todos – é bem gerido na solidariedade, sem excessos nem desperdício. Para a paz familiar, portanto, é necessária a abertura a um património transcendente de valores, mas, simultaneamente, há que não menosprezar a sapiente gestão quer dos bens materiais quer das relações entre as pessoas. O falimento desta componente tem como consequência a quebra da confiança recíproca devido às perspectivas incertas que passam a gravar sobre o futuro do núcleo familiar.

10. O mesmo se diga daquela grande família que é a humanidade no seu todo. De facto a família humana, que hoje aparece ainda mais interligada pelo fenómeno da globalização, além de um alicerce de valores compartilhados tem necessidade também de uma economia que corresponda verdadeiramente às exigências de um bem comum com dimensões planetárias. A referência à família natural revela-se, sob este ponto de vista também, singularmente sugestiva. Entre os indivíduos humanos e entre os povos, é preciso promover relações correctas e sinceras, que permitam a todos colaborarem num plano de paridade e justiça. Ao mesmo tempo, tem-se de trabalhar por uma sábia utilização dos recursos e uma equitativa distribuição da riqueza. De forma particular, as ajudas concedidas aos países pobres devem obedecer a critérios duma lógica económica sã, evitando desperdícios que no fim de contas resultam sobretudo do funcionamento de custosos aparelhos burocráticos. É preciso ter em devida conta também a exigência moral de fazer com que a organização económica não obedeça somente às duras leis do lucro imediato, que se podem revelar desumanas.

Família, comunidade humana e lei moral

11. Uma família vive em paz, se todos os seus componentes se sujeitam a uma norma comum: é esta que impede o individualismo egoísta e que mantém unidos os indivíduos, favorecendo a sua coexistência harmoniosa e laboriosidade para o fim comum. Tal critério, em si óbvio, vale também para as comunidades mais amplas: desde as locais passando pelas nacionais, até à própria comunidade internacional. Para se gozar de paz, há necessidade duma lei comum que ajude a liberdade a ser verdadeiramente tal, e não um arbítrio cego, e que proteja o fraco da prepotência do mais forte. Na família dos povos, verificam-se muitos comportamentos arbitrários, seja dentro dos diversos Estados seja nas relações destes entre si. Além disso, não faltam situações em que o fraco tem de inclinar a cabeça não frente às exigências da justiça mas à força nua e crua de quem possui mais meios do que ele. É preciso repeti-lo: a força há-de ser sempre disciplinada pela lei, e isto mesmo deve acontecer também nas relações entre Estados soberanos.

12. Sobre a natureza e a função da lei, já muitas vezes se pronunciou a Igreja: a norma jurídica que regula as relações das pessoas entre si, disciplinando os comportamentos externos e prevendo também sanções para os transgressores, tem como critério a norma moral assente na natureza das coisas. A razão humana, por sua vez, é capaz de discerni-la, pelo menos nas suas exigências fundamentais, subindo assim até à Razão criadora de Deus que está na origem de todas as coisas. Esta norma moral deve regular as opções das consciências e guiar todos os comportamentos dos seres humanos. Existirão normas jurídicas para as relações entre as nações que formam a família humana? E, se existem, serão operativas? Eis a resposta: sim, as normas existem, mas para fazer com que sejam verdadeiramente operativas é preciso subir até à norma moral natural como base da norma jurídica; de contrário, esta fica à mercê de frágeis e provisórios consensos.

13. O conhecimento da norma moral natural não está vedado ao homem que entre em si mesmo e, tendo diante dos olhos o próprio destino, se interrogue sobre a lógica interna das mais profundas inclinações presentes no seu ser. Embora com perplexidades e incertezas, ele pode chegar a descobrir, pelo menos nas suas linhas essenciais, esta lei moral comum que, independentemente das diferenças culturais, permite aos seres humanos entenderem-se entre si quanto aos aspectos mais importantes do bem e do mal, do justo e do injusto. É imprescindível subir até esta lei fundamental, empenhando nesta pesquisa as nossas melhores energias intelectuais sem deixar-se desanimar por equívocos nem confusões. Com efeito, valores radicados na lei natural estão presentes, ainda que de forma fragmentária e nem sempre coerente, nos acordos internacionais, nas formas de autoridade universalmente reconhecidas, nos princípios do direito humanitário recebido nas legislações dos diversos Estados ou nos estatutos dos organismos internacionais. A humanidade não está « sem lei ». É urgente, porém, prosseguir o diálogo sobre estes temas, favorecendo a convergência das próprias legislações dos diversos Estados sobre o reconhecimento dos direitos humanos fundamentais. O crescimento da cultura jurídica no mundo depende, para além do mais, do esforço de tornar as normas internacionais sempre substanciosas de conteúdo profundamente humano, para evitar a sua redução a procedimentos facilmente contornáveis por motivos egoístas ou ideológicos.

Superação dos conflitos e desarmamento

14. A humanidade vive hoje, infelizmente, grandes divisões e fortes conflitos que lançam densas sombras sobre o seu futuro. Temos vastas áreas do planeta envolvidas em tensões crescentes, enquanto o perigo de se multiplicarem os países detentores de armas nucleares cria motivadas apreensões em toda a pessoa responsável. Há ainda muitas guerras civis no continente africano, embora também se tenham registado em vários dos seus países progressos na liberdade e na democracia. O Médio Oriente continua a ser teatro de conflitos e atentados, que não deixam de influenciar nações e regiões limítrofes com o risco de arrastá-las na espiral da violência. A nível mais geral, há que registar, com tristeza, um número maior de Estados envolvidos na corrida aos armamentos: temos até nações em vias de desenvolvimento que destinam uma quota importante do seu magro produto interno para a compra de armas. Neste funesto comércio, são muitas as responsabilidades: há os países do mundo industrialmente desenvolvido que arrecadam avultados lucros da venda de armas e temos as oligarquias reinantes em muitos países pobres que pretendem reforçar a sua posição com a aquisição de armas cada vez mais sofisticadas. Em tempos tão difíceis, é verdadeiramente necessária a mobilização de todas as pessoas de boa vontade para se encontrar acordos concretos que visem uma eficaz desmilitarização, sobretudo no campo das armas nucleares. Nesta fase em que o processo de não proliferação nuclear marca passo, sinto-me no dever de exortar as Autoridades a retomarem, com mais firme determinação, as conversações em ordem ao desmantelamento progressivo e concordado das armas nucleares existentes. Ao renovar este apelo, sei que dou voz a um desejo compartilhado por quantos têm a peito o futuro da humanidade.

15. Há sessenta anos, a Organização das Nações Unidas tornava pública, de maneira solene, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948-2008). Com tal documento, a família humana reagia aos horrores da II Guerra Mundial, reconhecendo a sua própria unidade assente na igual dignidade de todos os homens e pondo, no centro da convivência humana, o respeito pelos direitos fundamentais dos indivíduos e dos povos: tratou-se de um passo decisivo no árduo e empenhativo caminho da concórdia e da paz. Merece também menção especial a passagem do 25º aniversário da adopção pela Santa Sé da Carta dos Direitos da Família (1983-2008), bem como o 40º aniversário da celebração do primeiro Dia Mundial da Paz (1968-2008). Fruto duma providencial intuição do Papa Paulo VI, retomada com grande convicção pelo meu amado e venerado predecessor, Papa João Paulo II, a celebração deste Dia proporcionou ao longo dos anos a possibilidade de a Igreja desenvolver, através das Mensagens publicadas para tal circunstância, uma doutrina elucidativa em defesa deste bem humano fundamental. É precisamente à luz de tais significativas comemorações que convido todo o homem e toda a mulher a tomarem consciência mais lúcida da sua pertença comum à única família humana e a empenharem-se por que a convivência sobre a terra espelhe cada vez mais esta convicção da qual depende a instauração de uma paz verdadeira e duradoura. Em seguida, convido os crentes a implorarem de Deus, sem se cansar, o grande dom da paz. Os cristãos, por seu lado, sabem que podem confiar-se à intercessão d'Aquela que, sendo Mãe do Filho de Deus encarnado para a salvação da humanidade inteira, é Mãe comum.

A todos desejo um Ano Novo feliz!

Vaticano, 8 de Dezembro de 2007.

BENEDICTUS PP. XVI

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Reunião Pastoral do Dia 26/07/2010 - palestra da Irmã Elizabeta

Nesta reunião fomos brindados com uma das mais belas palestras sobre a importancia de participarmos da Santa Missa, a nossa querida Irmã Beta, tirou nossas duvidas em relação a missa de um jeito simples e instrutivo e passamos a entender melhor a liturgia da Santa Missa e seus significados, todos nós chegamos ao consenso, que foi uma das melhores palestras que participamos ultimamente.




domingo, 25 de julho de 2010

A Familia Ligth

Por Enrique Monasterio
A família é um ecossistema natural para a defesa da vida humana e da liberdade. Uma afirmação tão clara merece um breve comentário:

Desde que o mundo é mundo, o Poder (qualifique-se como pareça melhor: político, econômico etc.) sente a perversa tentação de influir no modo de pensar do pessoal e, se é possível, de manipulá-lo. Os meios dos quais se dispõe são cada dia mais eficazes: o Poder, como seu próprio nome indica, pode uma barbaridade: será preciso insistir nas catástrofes encefálicas que são produzidas em um cérebro padrão quando lhe é aplicada uma dieta de 700 horas anuais de televisão?

O adestramento ao qual nos submetem os poderosos - jamais renunciam a tão abnegada tarefa - não é devido ao amor que nos professam. No melhor dos casos, buscam só nosso voto, e para consegui-lo, nada melhor que formar cidadãos dóceis à ideologia dominante, conectados aos eletro-domesticadores que o Poder controla, para que nunca caiam na tentação de pensar por conta própria.

Graças a Deus, o Poder encontra alguns obstáculos em seu empenho domesticador. E o primeiro é precisamente a família.

É que Deus, Nosso Senhor, previu que os indivíduos viessem ao mundo em um meio natural, chamado "família": um ecossistema fundado no amor do homem e da mulher, que cria em torno a si um âmbito de intimidade, necessário para o nascimento e para a formação dos filhos.

Essa intimidade familiar é, hoje mais do que nunca, um reduto de liberdade frente ao totalitarismo. É a camada de ozônio que protege dos raios do Poder, muito mais perigosos que os ultra-violeta.

Quando uma família cumpre com sua missão, transmite convicções e valores; educa nas virtudes; ensina a pensar, a lutar, a amar, a falar com Deus, e a se defender das influências e agressões externas. Em resumo: vacina os espíritos contra os slogans e os tópicos, e proporciona aos filhos as armas imprescindíveis para agir livre e responsavelmente.

A um estado com tentações totalitárias, a família o molesta. Prefere entender-se diretamente com indivíduos emancipados, "liberados" (as aspas que sejam gordas, por favor) de qualquer influência que não a do próprio Poder.

O problema é que a família existe, e seu prestígio não decresce apesar dos anos mais ou menos internacionais que se organizam contra ela. Que pode fazer então o Poder para entrar 'bem vestido' nas mentes dos cidadãos?

Sua estratégia foi a de ir enfraquecendo essa camada de ozônio à qual me referia antes, até conseguir que a família fique reduzida quase a uma simples fachada, a uma espécie de residência de indivíduos autônomos unidos por vagos sentimentos de afeto ou por uma geladeira bem repleta.

Assim nasceu a família light: uma instituição própria dos países ricos, já que os pobres não estão em condições de se permitir tais luxos.

Descrever a sério suas características nos tomaria muito espaço. Contemos, então, brincando. E, ainda que não sintais aludidos pelo retrato, pensai que talvez alguns destes traços formem parte de vossa caricatura... ou da minha.

* A família light costuma ser pequena. Desde então, há muitos casais maravilhosos com poucos filhos; mas nada como uma família numerosa para vacinar-se definitivamente contra essa doença.

* A família light gira em torno a três eletrodomésticos fundamentais: a geladeira, a televisão (com vídeo) e o aparelho de som.

* A geladeira serve para comer a la carte em qualquer momento do dia ou da noite, sem submeter-se a horários nem a dietas maternas. É útil também para conviver o menos possível com os demais e para tomar uma cerveja com alguma coisa diante da...

* ...televisão. É ligada ao amanhecer e, graças à função de timer, desliga sozinha quando todos adormecem. Há tantas na casa conforme o número de quartos: a televisão da sala de jantar serve para não correr o risco de falar se, por casualidade, um dia se reúne a família inteira. A da sala é a do pai, que vem super-estressado do trabalho e necessita relaxar-se em seu sofá com um filme do canal plus. A da salinha é para a mãe, que também tem direito a seu divertimento cotidiano; e as dos dormitórios, como seu próprio nome indica, servem para dormir sem ter maus ou bons pensamentos.

* Os aparelhos de som, ou, em sua variação, o walkman, produz um delicioso efeito isolador: corta toda relação com os demais e, é perfeitamente compatível com a consolação dos videojogos, que é o hipnótico dos mais jovens.

* Na família light existe uma férrea autoridade para todo o acessório (a escolha do carro, o lugar de veraneio) e uma total anarquia para o fundamental (assistência à Missa etc.).

* Os membros de uma família light nunca rezam juntos, talvez porque se veriam obrigados a desligar a televisão. Em realidade, a vida espiritual de cada um é uma questão tão íntima e profunda, que, para encontrá-la, teriam que fazer escavações.

* Na família light se fala muito de sexo: o pudor está superado por completo, e todos têm uma exaustiva informação sexual (um bom manual de instruções, quero dizer). Entretanto, jamais se fala a sério de amor, de fecundidade, de fidelidade, de entrega... (Criança, essas porcarias não se mencionam!). À família light só interessa o sexo light.

* Estas família também têm suas tragédias, amarguras e desgostos. Eis aqui quatro exemplos significativos:

1. O "fracasso escolar" do garoto. A culpa, obviamente, é sempre do colégio, que se consente em produzir traumas, provavelmente irreversíveis, na auto-valorização da criatura.

2. A garota engordou e não tem o que colocar para a festa de aniversário de Vanessa.

3. Joãozinho teve a idéia de dizer que quer ser missionário em Uganda. ("As seitas nos atacam", comenta com pesar o pai). Deve-se ter presente que, em uma família light, a entrega a Deus é considerada como uma neurose, tolerável nas famílias dos demais.

4. Deram um arranhão na lataria do "Audi" do papai, e não se fala de outra coisa em três dias.

* E se o garoto chega em casa ao amanhecer fedendo a bebida até pelos ouvidos? Então, sim; o pai de família light tomará uma decisão firme: se esconderá debaixo da cama para não ficar sabendo. "Qualquer dia - dirá preocupado - tenho que falar seriamente com o rapaz".

* Na família light existe uma discreta biblioteca e uma nutridíssima videoteca. O pai se ocupa de comprar os dois ou três livros mais vendidos do mês, e sempre se encontram também outros títulos tão sugestivos e profundos como "Como ser aprovado sem dar o golpe"; "Como conseguir a filha do chefe"; "Breve tratado de papiroflexia" ou Guia de Restaurantes e de Motéis".

* Na família light tudo é trivial, salvo o trivial. Tudo é opinável, salvo o princípio da opinabilidade universal. Ninguém tem convicções nem crenças, mas opiniões. Em resumo:
padecem de uma síndrome de imunodeficiência moral de difícil tratamento e mau prognóstico, já que se vêem expostos a todas as infecções ideológicas de moda. Não lhes preocupa. O único que lhes importa é a boa saúde e conservar pelos séculos dos séculos este fresco esplendor dos adolescentes dos filmes.

Postdata:

O artigo que publiquei em "Mundo Cristiano" acabava assim: de ponta e para baixo. Minha mãe, que é minha consciência crítica mais severa, me disse que não gostava do final.

- Não podes terminar dessa forma... Deves dar soluções. Não queirais desesperar as famílias light.

Tinha razão, mas não era fácil finalizar o artigo em quatro linhas. Uma doença tão grave não se cura com pomadas. Do aburguesamento, da tibieza não se sai pouco a pouco, como sem querer; é preciso uma conversão, uma mudança radical de atitude. E disso estamos falando: de uma mediocridade que pode afetar da mesma maneira tanto as pessoas singulares, como às famílias, aos casais, os lares, cristãos ou não.

- Então...?

Então devemos pedir ao Senhor que, o quanto antes, nos faça entender a seriedade do problema.

Que ninguém se acostume à tristeza do amor light e do egoísmo.

Que os pais queiram reagir, e reajam.

Que se reconstrua a camada de ozônio, da qual falava antes, para que nem a voracidade do Poder nem o peso das ideologias alterem este ecossistema de amor e liberdade.

E, sobretudo, que os mais jovens encarem o matrimônio com desejo de aventura, dispostos a se entregar, a formar uma família e a encher sua vida com esta empresa colossal que Deus lhes encomenda.

Tomado de: "Pensar por Libre". Ediciones Palabra 1996. Madri Espanha.

Gentilmente cedido pelo Pe. Demetrio
Dirigente Espiritual do Seminário São José
Arquidiocese de Niterói

sábado, 24 de julho de 2010

Pastoral Familar no Encontro de Adolescente com Cristo

Neste dia cumprimos mais uma etapa da nossa caminhada, a Pastoral Familiar atraves do casal Altamiro e Vilma, nos representou na Palestra sobre a Familia, no Encontro de Adolescentes com Cristo, para adolescentes de 14 a 18 anos, mais uma vez temos um passo muito importante em nossa caminhada como familia e como cristão.

que Deus possa abençoar este movimento de adolescentes





sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Futuro da Humanidade passa pela Familia


       Na Exortação Apostólica A Missão da Familia no Mundo de Hoje, nosso saudoso Papa João Paulo II fala-nos da vocação dos Pais, dizendo "É necessário que as familias do nosso tempo tomem novamente altura! É necessário que sigam a Cristo".
       A Igreja conhece o caminho pelo qual a familia pode chegar ao coração de sua verdade profunda, porque ela acredita que o futuro da humanidade passa pela familia. Educar a familia para a oração é elemento fundamental e insubstituivel. Só rezando em familia, o pai e a mãe entram na profundidade do coração dos filhos, deixando marcas que os acontecimentos futuros da vida não conseguiram fazer desaparecer.
        A oração familiar tem uma caracteristica particular, é uma oração feita em comum, marido e mulher juntos, pais e filhos juntos. aos menbros da familia Cristã, cumpre-se de modo particular a promessa da presença de Jesus: " Eu vos digo se dois de vós se unirdes, na terra, para pedir qualquer coisa, meu Pai que esta nos céus a concederá. Pois onde estiverem reunidos em meu nome dois ou tres, eu estou no meio deles" (Mt 18, 19-20)
       Alegrias e dores, esperança e tristezas, nascimentos e festas, aniversários natalícios e nupcias dos Pais, partidas ausencias e regressos, escolhas importantes e decisivas, a morte de pessoas queridas: o amor de Deus acompanha todos os momentos da história familiar, como tempo favorável de ação de graças em confiança incondicional a Deus, que é o Pai de todos.
       Paulo VI, dirigindo-se aos Pais, pergunta: "Mãe, ensinais aos vossos filhos as orações dos Cristãos? Habituai-vos, quando enfermos, a pensar em Cristo que sofre? A invocar o auxilio de Nossa Senhora e dos Santos? Rezais o terço em familia? e vós, Pais, sabeis rezar com vossos filhos, com toda a comunidade doméstica, pelo menos algumas vezes? O vosso exemplo, na retidão do pensamento e da ação, regada com a oração comum, tem o valor de uma lição de vida, de um culto doméstico, e levais paz às paredes de sua casa. Recordai: desse modo construís a Igreja!
       Quando o encontro familiar se transforma em tempo de oração, seja o rosário a vossa expressão frequente e preferida". A verdadeira devoção à Virgem Maria alimenta a comunhão de amor da familia e desenvolve a espiritualidade conjugal e familiar. A leitura e meditação da Palavra, a benção da mesa e outros meios devocionais estreitam os laços familiares em uma contínua comunhão com Deus. É o Espirito Santo que anima a oração Cristã, responde às diversas exigencias e situações da vida de quem se volta para o Senhor.
      Para a familia ainda é preciso alargar sua oração ao ambito social. Disso surge a necessidade de uma participação progressiva de todos os membros da familia Cristã na Eucaristia, sobretudo nos domingos e festas liturgicas e nos outros Sacramentos, em especial na iniciação Cristã dos filhos.

Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Desafios da família no século XXI

Os trágicos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, para além dos horrores que todos lamentamos, têm, forçosamente, de conduzir a algumas conseqüências positivas. Assinalo apenas duas, intimamente relacionadas: por um lado, muita gente de boa vontade, milhões de pessoas, sentiram-se interpeladas no mais íntimo do seu ser e interrogaram-se sobre o que podem fazer, individualmente, para pôr fim a uma situação que, infelizmente, está a revelar o seu rosto mais sombrio.

Por outro lado, e sobretudo, talvez mais ainda à medida que o tempo passa, para muitas dessas pessoas, é cada vez mais claro que os “recursos institucionais” (política, organismos públicos de alcance nacional ou internacional, etc) se têm demonstrado insuficientes para solucionar um problema que requer, antes de mais nada e de modo cada vez mais urgente, uma autêntica conversão dos corações: de cada um e de todos.

Por onde começar? Pela própria família. E como?

UMA MUDANÇA DE ATITUDE PESSOAL

Sabemos que todos os problemas educativos são sempre, em última instância, questāo de falta de “bom amor”, e assim é relativamente claro o modo como temos de procurar comportar-nos para resolver as situaçōes menos favoráveis que possam surgir no lar.

Temos sempre de olhar, antes de mais, para nós mesmos, para cada um, para melhorar a nossa atitude e as nossas disposiçōes e a qualidade do nosso querer: A resoluçāo de qualquer dificuldade que afete uma família encontra normalmente o seu ponto de partida e o seu motor insubstituível numa mudança estritamente pessoal -minha- que produza, como conseqüência, uma elevaçāo do amor recíproco... acima de tudo entre os cônjuges, pois de uma boa sintonia na vida matrimonial depende o desenvolvimento de todos e de cada um dos membros da família.

Recordemos, entāo, que a essência do matrimônio é o amor e que o momento decisivo de todo o amor é a entrega que se configura de uma maneiro muito particular e intensa entre os esposos, pois ambos se dāo e recebem na sua própria pessoa totalmente, sem reservas: cada um se oferece a si mesmo sem condiçōes à pessoa amada, ao mesmo tempo que a acolhe também sem reservas.

Deste modo, a chave do êxito da convivência matrimonial consiste em nos libertarmos dos laços que nos atam ao próprio “eu”-os nossos caprichos, os nossos critérios, o nosso afā de nos impormos e de termos razāo- de modo que se torne viável uma entrega cada vez mais intensa ao nosso cônjuge, para que nos possamos dar verdadeiramente e, simultaneamente, irmo-nos desprendendo e esvaziando de nós próprios para dar espaço ao outro no nosso interior, e poder acolhê-lo sem restriçōes.

Como fazê-lo? Lutando por melhorar a nossa própria conduta e aprendendo a perdoar e a pedir perdāo.

TRÊS AVISOS

Prestemos atençāo a estas três sensatas anotaçōes de Ugo Borghello:

“Perante qualquer dificuldade na vida de relaçāo, todos deveriam saber que existe uma única instância com o dever de atuar para que a situaçāo melhore: as próprias pessoas envolvidas na relaçāo. Isto é sempre possível mas, normalmente, pretende-se que seja o outro cônjuge a mudar, o que quase nunca se consegue”.

“É decisivo ter uma vontade radical de entrega de si ao outro. Muitas vezes, os cônjuges dedicam-se a julgar e medir o amor do outro, a doaçāo do outro, descuidando assim da doação incondicional de si próprios. O dom de si só pode exigir-se a si mesmo, enquanto que o dom do outro nāo se consegue pela exigência, mas criando um clima de doaçāo. Como repetia São João da Cruz: “onde nāo há amor, pōe amor e encontrarás amor”: o amor atrai o amor.

“É inútil e contraproducente pretender, seja interiormente ou por manifestaçōes verbais, que o outro ou a outra mude, do modo como eu o digo e porque eu lho digo. É preciso favorecer e contribuir para a melhora, mas sem a “pretender” e, muito menos, exigir. É preciso valorizar tudo aquilo que acontece no outro ou na outra e nāo basta amar e ter carinho; é preciso que o outro se sinta amado e estimado. Pode se afirmar, sem medo de errar, que muitas familias fracassam porque, devido muitas vezes, a um orgulho semiconsciente, cada um está convencido de que é o outro que deve mudar, ou pelo menos que deve ser o primeiro a fazê-lo”.

Daqui resulta um princípio muito claro, que o próprio Borghello enuncia assim: “Se queres mudar o teu cônjuge, muda tu primeiro, em alguma coisa”. E explica: “Existe sempre alguma coisa no tom de voz, no modo de recriminar, de apresentar um problema, que eu posso melhorar. Normalmente, basta que eu o faça para que a outra pessoa também mude”.

Se assim não acontecer após alguns dias de mudança efetiva da minha parte, é conveniente falar: reconhecer os próprios erros passados, fazer notar que, desde há algum tempo a esta parte tem havido alguns progressos e, logo de seguida, pedir ao cônjuge uma pequena transformaçāo que torne mais fácil amá-lo com os seus defeitos. A partir daqui, se o outro está de acordo, o mais importante está ganho. Sem dúvida, seria exagerado pretender que, a partir desse momento, nāo se caia mais no defeito admitido. Basta que lute.

O importante, na arte do diálogo, é que cada um reconheça defeitos os próprios, sem necessidade de se encarniçar nos do outro. Quem nunca tiver tentado modificar o seu próprio modo de atuar para ajudar os outros a fazê-lo, basta que procure fazê-lo e notará, de imediato, uma melhoria perceptível e, nalguns casos, assombrosa.

O PERDĀO COMOVE AS ENTRANHAS DO MUNDO

Suponhamos uma família numerosa reunida no fim do dia, à volta da mesa, para jantar. A conversa corre, como de costume, entre os episódios do dia, recordaçōes, projetos de cada um... E, também como de costume, entrecortada por alguma discussão, sobretudo entre as crianças. Mas essa noite, por qualquer razāo, o pai está tenso e, perante a disputa dos pequenos, não sabe reagir, como das outras vezes, com uma piada discreta que tire importância ao assunto, distenda de novo o ambiente e dê por terminada a questāo. Pelo contrário, eleva o tom de voz, recrimina os revoltosos e sufoca o agradável clima do jantar em comum...

A māe, delicadamente, entra em cena, mas não consegue restabelecer a harmonia e o bom humor. Quem mais sofre com tudo isso é logicamente o pai. Talvez se desculpe perante os filhos reconciliados... mas nem por isso recupera completamente a paz. E chega a hora de deitar-se. É o momento decisivo e, na calma sossegada do leito, procura desculpar-se perante a esposa... Mas esta nem o deixa falar: um beijo transbordante de compreensāo e ternura fecha a boca arrependida e um abraço mais eloquente que qualquer palavra encerra para sempre o assunto.

Que sentimentos se cruzam no marido? Os de uma profunda gratidāo apaixonada, muito superior à dos dias que passam sem desavenças. Na verdade, como comenta com muita acuidade Marta Brancatisano, num dos livros mais atraentes que se escreveram sobre o casamento, “ser amados quando somos os heróis ou os primeiros da aula, nem sequer nos dá muita satisfaçāo; mas ser amados quando somos e nos comportamos como uns vermes... ah! isso sim, é qualquer coisa que comove as entranhas do mundo, que provoca um espanto capaz de dar nova vida a quem recebe um amor assim”. Uma nova vida que facilita imenso a mudança pessoal, a melhoria decisiva..., capaz de resolver todas as contrariedades da vida em família.

Em resumo, o maior desafio e a condiçāo irrenunciável da felicidade numa família está em convencer-se de que a chave para superar 99% dos problemas que surgem no lar consiste em empenhar-se pessoalmente – cada um! – em incrementar a categoria do seu próprio amor, esquecendo-se de si e pondo em surdina os seus “direitos”. Isto vale tanto para o que se refere ao casal, como para as relaçōes com os filhos e dos irmāos entre si. Lutando por modificar a nossa conduta, tornando mais pura e eficaz a nossa entrega, enriquecer-se-á, primeiro que tudo, a vida conjugal e, através dela, a do conjunto da família... e, a longo prazo, a da humanidade inteira.

PARA TRANSFORMAR O MUNDO

No contexto dos desafios que se colocam à família, Joāo Paulo II, quase no início do seu pontificado, em 1979, fixava este principio esclarecedor e inquestionável: “Tal a família, tal a naçāo, porque tal é o homem”. Actualmente, o alcance desta afirmaçāo cresceu. De fato, daquilo que cada um de nós faça no seio do seu próprio lar depende, nāo só a boa saúde da nossa família e dos nossos respectivos países, mas, em virtude das profundas transformaçóes ocorridas nas últimas décadas (a famosa globalização), o bem-estar da humanidade no seu conjunto.

Por isso, temos de persuadir-nos de que cada qual enobrecer o seu amor é aquilo que assume uma importância maior e incomparável, e tem a longo prazo, no seio de cada casal, uma eficácia insuspeitada... para o aperfeiçoamento das relações entre todos os homens. Neste sentido, sāo quase proféticas e extremamente eficazes as convicções que o mesmo Joāo Paulo II manifestou no último jubileu das famílias, em 15 de Outubro de 2000: “Ao ser humano, nāo bastam as relações simplesmente funcionais. São necessárias relações interpessoais, cheias de interioridade, gratuidade e espírito de oblaçāo. Entre estas, é fundamental a que se realiza na família, não só nas relações entre os esposos, mas também entre eles e os seus filhos”. E acrescentou a seguir, com o vigor a que nos habituou e como que para explicitar o sentido mais profundo das suas palavras: “Toda a grande rede das relações humanas nasce e regenera-se continuamente a partir da relação na qual um homem e uma mulher se reconhecem feitos uma para o outro e decidem unir as suas vidas num único projeto de vida”.

Tudo isso depende do crescimento do amor conjugal: “de um homem e de uma mulher”, de tudo o que cada um dos esposos faça através do seu carinho. Mas, infelizmente, nos nossos dias, o casamento nāo goza da boa saúde que seria de desejar. Considero, por isso, que a nossa principal missāo neste início de milénio consiste em divulgar a conhecida exortaçāo do Papa na encíclica Familiaris Consortio: “Família, torna-te naquilo que és!”. Para além de a divulgar, devemos traduzi-la em outra mais concreta e exigente, dirigida de maneira imperiosa a cada cônjuge: torna-te naquilo que és! E procura, mediante uma purificaçāo do teu amor pessoal, fazer do teu casamento o que, pela sua natureza, está chamado a ser.

Eis a forma mais rápida e eficaz (e a mais acessível) de contribuir para a felicidade de todos os homens.

Tomás Melendo
Catedrático de Filosofía (Metafísica), Diretor dos Estudios Universitarios sobre la Familia da Universidade de Málaga, Espanha.

A diferença de religião nos relacionamentos

A religiosidade é um assunto que não se restringe apenas ao casal

Convivemos com algumas pessoas que professam espiritualidades diferentes da nossa e com as quais consideramos possuir um bom nível de relacionamento. Ainda assim, podem acontecer pequenas discussões a respeito daquilo que um ou outro acredita acerca de uma “verdade”. Mas, como colegas, sabemos que o que mantém o relacionamento em comum é a amizade, o trabalho, a diversão, entre outras coisas fundamentadas no respeito mútuo e na prudência; especialmente, quando as conversas tocam nos respectivos valores morais ou dogmas defendidos pelos amigos. Entretanto, essas diferenças podem ser um desafio a mais quando a pessoa se descobre encantada por alguém de religião diferente, pois de um lado estão os valores de sua profissão de fé e do outro o sentimento que acredita completar seu ser.

Viver o compromisso de uma vida a dois com alguém que professa um outro credo é uma questão que pode trazer algumas dificuldades para o casal no futuro. Praticamente todas as diferenças de comportamento e de hábitos são passíveis de adaptações e de mudanças, mas quando se trata de doutrina e fé, imagino que nenhum casal queira fazer concessões e abrir mão daqueles valores que fazem parte da educação de cada um. Assim, a espiritualidade dos namorados também poderá ser um fator relevante para as tomadas de decisões.

É interessante perceber que, na maioria das vezes, as pessoas que levantam tais preocupações são aquelas que buscam a fidelidade no exercício de sua fé. Para elas, talvez, a espiritualidade do namorado seja uma das primeiras coisas que gostariam de saber a respeito. Outras, entretanto, que apenas se dizem pertencer a uma denominação cristã ou crença religiosa, certamente, não vão considerar a religiosidade uma questão relevante a ponto de interferir no relacionamento. É claro que ninguém vai fazer um debate religioso logo no primeiro encontro, mas se o relacionamento manifesta sinais de ficar sério, tocar nos pontos significativos para o casal será uma boa ideia; e quanto mais cedo, melhor.

Os encontros religiosos promovidos para os fiéis têm como objetivo aproximar e fortalecer o conhecimento destes por meio de estudos e discussões, visando ampliar seus horizontes sobre o conhecimento de sua fé. Todavia, para isso acontecer entre casais de credos diferentes vai significar a renúncia da fé por parte de um dos dois. E quem, entre eles, estaria disposto a ser catequizado depois de adulto na fé do (a) namorado (a)?

Seja o casal fervoroso na sua fé ou não, o fator “religiosidade” é um assunto que não se restringe apenas a eles. Quase sempre, namorar alguém que vive uma outra espiritualidade pode causar inesperadas implicações para os familiares e amigos próximos. As famílias dos namorados percebem tais dificuldades quando se deparam com as práticas e os ritos estabelecidos pela espiritualidade vivida por aquele que está chegando à família, como por exemplo, na celebração dos dias comemorativos, nos ritos fúnebres, batizados, casamentos, entre outros. Para algumas pessoas certas manifestações religiosas podem parecer um insulto à sua profissão de fé. Esses impasses podem ser, também, um obstáculo para o crescimento do relacionamento.

Quanto menores as diferenças, tanto maiores são as chances de adaptações e progressos em nossos convívios. Algumas vezes, a diferença das práticas dos cultos religiosos é superada quando um resolve se converter à fé do outro; outros preferem aprender a aceitar a diferença permanecendo cada um na sua fé. Todavia, imaginemos o futuro dos filhos que hão de vir dessa união. Em qual religião essa criança será catequizada? Pois de certa maneira, tanto o namorado quanto a namorada acreditam que sua opção de fé seja a melhor para educar a criança.

Se acreditamos que a nossa felicidade depende de nossas escolhas, então procuremos fazê-las com bastante cuidado e zelo para que maiores sejam as oportunidades de alegria dentro de nossos relacionamentos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Terço em Familia - Preste Atenção Neste Recado

O santo Padre João Paulo II Exclamou na mensagem do Natal de 1979: «A família, “primeira célula vital da sociedade”, como a definiu o Concílio, é a reserva das venturas ou desventuras da sociedade de amanhã».

E a 20 de outubro de 1979 exortava os Bispos do Peru:

«Contra os ataques externos a que hoje são submetidos, apresentai e defendei os valores genuínos da família e do matrimônio cristão. Só mantendo esses valores, espirituais e humanos, a família se consolida como célula social importantíssima, e ao mesmo tempo, como primeiro ambiente evangelizador».

O terço rezado em coro pela família atrai sobre ela as bênçãos do Cèu porque o Senhor prometeu: «Onde se encontrarem dois ou três reunidos em meu nome, eu estu no meio deles» (Mt 18,20).

É este também o pensamento do grande Papa Pio XII: «Para levar a cabo empresa tão difícil, como é reconduzir a família à Lei do Evangelho, um dos meios mais eficazes é a reza do terço em família».

E Paulo VI: «Não há dúvida de que o Rosário da bem-aventurada Virgem Maria deve ser considerado uma das mais excelentes e eficazes orações em comum que a família cristã é convidada a rezar.

Dá-nos gosto pensar e desejamos vivamente que, quando o encontro familiar se transforma em tempo de oração, seja o terço a expressão freqüente e preferida» (Marialis Cultus, nº54).

O grande apóstolo do Rosário do século XX, Padre Patrício Peyton, que fez senão propagar através da pregação, do rádio, do cinema e da televisão a devoção do terço, sobretudo em família? Por toda a parte repetia o mote: «Família que reza unida, é família que vive unida».

O bom Papa João XXIII escreveu: «Abençoado Rosário de Maria! Quanta doçura ao ver-te erguido pelas ãos dos inocentes, dos sacerdotes santos, das almas puras, dos jovens e dos anciãos, de todos os que apreciam o valor e a eficácia da oração, erguida por inumeráveis e numerosas multidões como emblema e como sinal de paz nos corações e no meio das gentes» (O Rosário pela Paz no Mundo, 22 de setembro de 1961).

Finalmente, o atual Sumo Pontífice, que como nenhum outro, recomendou tantas vezes esta piedosa devoção: «Sede fiéis aos exercícios de piedade mariana, tradicionais na Igreja: a Oração do Ângelus, o Mês de Maria e, de modo especial, o terço».

Um belo exemplo mostra como a Mãe de Deus abençoa as famílias que unidas rezam o terço:

Dom Ezequiel Guitiérrez, que foi Presidente da República da COsta Rica, encontrava-se certa noite numa cidade a rezar o terço com a esposa, filhos e empregadas. De repente sentem-se ruídos espantosos e as paredes da casa a tremer. Os pequenos assustados querem ver o sucedido, mas aquele cristianíssimo chefe de família levanta-se e diz:

- Enquanto não acabarmos o terço, ninguém sai daqui.

Quando acabaram, viram o que tinha acontecido. Um pavoroso tremor de terra que arrasou completamente a cidade.
'''
No meio das ruínas só ficou em pé, sem um vidro estalado, nem uma telha partida, a casa em que se estava a rezar o terço. Ainda lá está hoje, como um santuário a mostrar ao mundo as graças que Nossa Senhora concede às Famílias que rezam em coro, cada dia, o terço.

Para levar a viver cristãmente a família, promovamos entre ela a reza do terço, pois, repetindo novamente as palavras do Papa Pio XII, é esse «um dos meios mais eficazes» para conduzir à lei do Evangelho.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Reunião Pastoral do Dia 19/07/2010 e Aniversário de Ilma

Hoje tivemos mais uma reunião Pastoral, debatemos sobre a Familia perante a sociedade de uma forma geral, tivemos como tema central o Evangelho de Marcos Capitulo 10, versiculos de 02 a 12, depois organizamos a nossa agenda Pastoral, e por fim comemoramos o aniversario de nossa irmã Ilma, sem esquecermos de nossa irmã Rafaela, que tambem aniversariou por esses dias, foi proposto a agenda da SEMANA DA FAMILIA, que acontecerá em breve

Ilma nossa Aniversariante

 











sexta-feira, 16 de julho de 2010

Depoimento de uma visita familiar


Eu não sei muito bem o que dizer... Hahahahah Enfim, em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que o meu primo Rodrigo, aquele que eu conheci há uns vinte anos atrás, era mudo! Isso que tá aí agora é muito tagarela e eu nem sei quem é! Hahahahah


Falando sério agora... Será que eu preciso dizer que eu adorei a visita de vocês? Foram todos muito queridos, trouxeram pra minha casa a alegria que vem do Senhor e isso fez um bem enorme a mim e à minha família... Acho que desde que vocês vieram aqui, nunca mais houve um briga séria entre mim e o meu pai... É, pelo visto, as orações surtiram muito efeito ;)


Meu primo Alex continua daquele jeitinho dele... Então, peço que continuem rezando por ele e por todos nós... Ahhhh, nossa casa tá bem mais feliz e contente, sabiam? O Mateus, filho da minha prima Karine, veio passar um tempo com a gente e sabe como é, né? Crianças sempre nos mostram o melhor do mundo, afinal estão mais perto de Deus do que a gente imagina...


Obrigada por tudo, viu? Espero que, um dia, eu e minha família possamos nos integrar nessa família de vocês... Um beijos pra vocês, cuidem-se e continuem firmes no propósito que o Senhor tem para cada um de vocês!





Camilla Duarte

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Reunião Pastoral do Dia 12/07/2010 - Palestra do Seminarista Anderson

Nesta reunião Pastoral tivemos a grande honra ter conosco o Seminarista Anderson, mas antes da sua palestra tivemos a leitura de uma carta de agradecimento da Pastoral da Juventude, através da Jeane, logo após o Anderson nos brindou com uma e elucidativa palestra a respeito da Família de Nazare, nada mais apropriado que temos em nosso lema "faça da sua família a família de nazare", e nos mostrou claramente o nosso objetivo, que se baseia principalmente no compromisso com as nossas famílias, com nosso trabalho Pastoral e com a nossa Igreja.

realmente um dia muito especial, para todos nós.













quinta-feira, 8 de julho de 2010

Prestem Atenção Neste Testemunho que me foi Enviado

Sou Maycon Brito de Oliveira e meu encontro com Deus, começou nos dias 5 e 6 de novembro de 2005, quando participei do EAC (Encontro de Adolescente com Cristo), dali em diante comecei me aproximar de algo divino que me renovava, e fazia ser mais humano diante de Deus. Em 2007 fui a Canção Nova pela primeira vez no congresso do RCC (Renovação Carismática Católica), naquele lugar, vi que não estava sozinho e precisava ser igreja em todos lugares. Neste mesmo ano fiz um encontro chamado (Esse Rio Pega Fogo), ali Deus colocou no meu coração um ardor missionário, eu tive uma intimidade com Deus tão grande naquele encontro, que queria sair dali mudando todo o mundo, queria evangelizar de qualquer jeito, mas Deus colocou no meu coração, “evangeliza tua família primeiro”, para mim, evangelizar a família é a parte mais difícil de todas, por graça divina meus pais começaram a participar do EAC, Rcc, Cursilho e logo depois entraram para o catecumenato, catequese para adultos. Meu pai e minha mãe fizeram primeira comunhão, foram crismados e a minha maior alegria é ver os dois na fila da comunhão e continuo com esse ardor missionário, acreditando que Deus tem algo melhor para mim, confiando minha vida nas mãos dele.
Você jovem de idade ou de espírito, confia nele, entrega tudo a ele, creia, ele não olha o seu passado, mas sim o seu presente, ame, esqueça do seu EU e viva pelo seu irmão, assim que podemos começar uma vida nova com um mundo novo. Jesus é amigo, melhor amigo!
Jovem viver na santidade nesse mundo de hoje é quase impossível, mas acreditamos que para Deus nada é impossível, ele nos dá um conselho legal.
“Foge das paixões da juventude, busca a justiça, a fé, amor, a paz com aqueles que invocam o Senhor, de coração puro. Evita as discussões tolas e descabidas, sabendo que geram rixas. Ora, não convém que o servo do Senhor viva descutindo, mas que seja manso para com todos, pronto para ensinar paciente.”
2Timoteo 2, 22-24

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reunião Pastoral do Dia 05/07/2010 e Aniversário do Marcelo

Hoje dia 05 de julho, tivemos mais uma reunião da Pastoral, refletimos sobre efesios 5, 21-33, depois da reflexão, tratamos da montagem da nossa missa do dia 11 proximo, mais uma vez foi muito bom estarmos juntos e foi demonstrado o carinho que todos tem com a palavra de DEUS e logo depois comemoramos entre familias o aniversario do nosso irmão Marcelo.

Parabens Marcelo e que Deus, possa abençoar a sua familia e o seu trabalho.